sábado, 11 de agosto de 2012

No estilo paz e amor, Bernardinho agradece pelo apoio de Ricardinho

Técnico afirma que o experiente levantador tem sido importante na evolução do titular Bruninho; seleção entra em quadra no domingo para decidir o ouro

Por Rodrigo Alves Direto de Londres
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Dois levantadores, dois craques, dois temperamentos fortes. Durante cinco anos, os bicos não se cruzaram. Ricardinho e Bernardinho se afastaram após o episódio do corte do jogador no Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro. Em Londres, tudo mudou. Mesmo jogando pouco e passando a maior parte do tempo no banco, batendo palmas para o titular Bruninho, o levantador exibe um sorriso que mal cabe na boca. A ponto de o técnico ter feito uma agradecimento especial após a vitória na semifinal contra a Itália.
Ricardinho na partida de vôlei do Brasil contra a Tunísia (Foto: Jonne Roriz / Ag. Estado)Ricardinho (ao centro) tem cumprido o papel de ajudar Bruninho (Foto: Jonne Roriz / Ag. Estado)
- Queria agradecer ao Ricardo por estar aqui e ajudar o Bruno a evoluir. Ele entendeu que Bruno deveria ser o titular, e eu o agradeço por essa ajuda. Como pai, fico feliz por ele ter lidado bem com a pressão. Agora ele tem que virar a página e pensar, pensar e pensar na Rússia - avisou o treinador.
Melhor que a medalha vai ser completar um ciclo, resgatar relações que ficaram arranhadas ao longo dos últimos anos. É isso que vai ficar marcado, não é a medalha. Se fizerem uma cópia da medalha para mim, ótimo, se não fizerem, tudo bem também"
Bernardinho
Neste domingo, às 9h (de Brasília), o Brasil entra em quadra para lutar pela medalha de ouro contra a Rússia. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.
Melhor levantador do mundo no intervalo entre o ouro de 2004 e o corte às vésperas do Pan, por problemas de relacionamento com o grupo, Ricardinho hoje tem um papel diferente no elenco. Quase não toca na bola. De agasalho no banco de reservas, torce ao lado de outros nomes consagrados como Giba e Rodrigão. Enquanto a nova geração ajuda a carregar o Brasil na quadra, o experiente jogador está satisfeito com o que vê.
- Nestes últimos dez anos, o grupo foi muito questionado, mas é um grupo forte. A geração que está chegando agora prova que o Brasil continua sendo uma escola - afirmou o levantador de 36 anos.
Em busca do terceiro ouro olímpico após 1992 e 2004, a seleção precisa superar os russos novamente, como fez na primeira fase, quando venceu por 3 a 0. Bernardinho afirma que, acima da medalha, o que ficará da campanha em Londres é a reintegração de um grupo que sentia falta de uma peça.
- Melhor que a medalha vai ser completar um ciclo, resgatar relações que ficaram arranhadas ao longo dos últimos anos. É isso que vai ficar marcado, não é a medalha. Se fizerem uma cópia da medalha para mim, ótimo, se não fizerem, tudo bem também - afirmou o treinador.

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