Ex-musa do bodyboard, Dani Freitas vive rotina pesada e brilha no Figure
Brasileira compete pelos Estados Unidos em variação do fisiculturismo, que exige músculos, corpo proporcional e feminilidade, sem perder o sorriso
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E a preparação é dura. São duas horas de malhação pesada, de segunda a sábado. Descanso? Só no domingo. O programa de Dani Freitas consiste em exercícios aeróbicos, aparelhos com altas cargas de peso, alongamentos e saltos. Como complemento, ela toma aminoácidos, antes e depois das atividades. A alimentação também é regrada. São seis refeições diárias, de três em três horas. Comer o que der vontade, só uma vez por semana.
- Quando a fome bate, não tem essa de 'vamos esperar um poquinho'. Eu tenho que comer. A dieta não é boa, mas malhar... Ah, me sinto bem, me sinto feliz - comentou a simpática carioca.
Dani ainda pega onda, mas apenas como hobby
(Foto: Gabriel Fricke)
Quem pensa que Dani vive para o Figure, engana-se. Além de treinar, ela
leva uma rotina bem pesada no Havaí. Com dois filhos e sem empregada, é
ela quem cuida da casa. No domingo, seu dia de descanso da malhação,
ela passa quatro horas cozinhando as refeições que terá de comer durante
a semana.(Foto: Gabriel Fricke)
- Acordo, levo para a escola e volto. Fico duas horas malhando. É isso. Aí eu tenho que fazer a comida de casa, limpar banheiro. Cinderela! Limpo a casa, faço comida, cuido das crianças, faço meu treino e trabalho - revela Dani, que ainda dá aulas para mulheres em uma academia.
A carreira no Figure começou quando Dani recebeu um convite para posar para uma revista masculina, em 2006. Para ela, seu corpo era muito magro. Por isso, decidiu que queria ficar mais forte para sair bem.
Eu vi que, quando comecei a malhar, meu bumbum aumentou, meu ombro também"
Dani Freitas
O cabelo mudou. Do loiro queimado de praia para o preto que, segundo ela, é a preferência dos jurados nas competições. O corpo de menina, da época do bodyboard, deu lugar aos músculos. Mas o sorriso, que ficou célebre na época em que era musa na praia e brilhava na geração que ainda teve a jornalista Glenda Koslowski e as irmãs Nogueira, continua o mesmo.
- Minha marca registrada no bodyboard era o sorriso. Eu pegava onda rindo, me zoavam, mas enfim... Levei isso para o palco também - garantiu a morena.
À
esquerda, Dani sorri na época como bodyboarder. À direita, mostra
concentração e corpo musculoso de competidora do Figure (Foto: Editoria
de arte)
Apesar disso, as reclamações sobre seu corpo de fisiculturista são
muitas. Dani afirma que os amigos do Brasil, os fãs nas redes sociais, o
marido e até ela mesma preferem o visual de bodyboarder. Mesmo assim,
se diz feliz com a mudança.- Sempre que estou aqui no Brasil, eu recebo reclamação. Recebo muita reclamação pelas redes sociais. Eu acho que até eu prefiro a Dani bodyboarder. Eu acho assim, eu mudei muito, o visual é muito diferente. Mas tem coisas que eu gosto: um pouquinho mais de bumbum, as costas e o ombro. Eu estou feliz assim, mas se tivesse que escolher o que acho mais bonito... Acho que é mais natural a mulher não ser tão dura - concluiu.
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