segunda-feira, 29 de abril de 2013

Após polêmicas no UFC 159, Dana adverte: 'É hora de rever as regras'

Presidente reforça necessidade de mudar decisões, principalmente no que diz respeito ao dedo no olho, e ainda pede reunião com comissões de boxe

Por SporTV.com Newark, EUA
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Dana White deu um "basta" e admitiu ser necessária uma revisão das regras nos combates do UFC. Após alguns resultados controversos no UFC 159, o presidente chamou a atenção especialmente para situações acidentais, como o dedo no olho. Como exemplo, White destacou a luta entre Gian Villante e Ovince Saint Preux, válida pelo card preliminar do evento, em que o árbitro Kevin Mulhall agiu precipitadamente ao decretar o fim do combate e declarar vitória do americano com ascendencia haitiana.
- Ele devia ter recebido a assistência de um médico. Você tem que parar, mandar o lutador para um canto e um médico deve entrar para analisar o ferimento. É ele quem determinará se o lutador pode ou não continuar. Isso que devia ter acontecido - comentou, durante a coletiva de imprensa pós-evento.
Gian Villante x Ovince Saint Preux UFC 159 (Foto: Getty Images)O juiz Kevin Mulhall declarou vitória de Ovince Saint Preux, após uma dedada acidental no olho de Gian Villante  (Foto: Getty Images)
White ressaltou que as regras às quais o Ultimate se baseia atualmente estão intimamente associadas às do boxe e que não há uma norma específica para casos como a dedada no olho do adversário.
- Se você levar um golpe baixo, terá cinco minutos para se recuperar. Não há nada nas regras sobre dedo no olho porque não há mais esse tipo de coisa no boxe.
O presidente exigiu uma reunião junto às comissões de boxe para analisar melhor algumas regras em particular.
- Precisamos nos reunir com a Associação das Comissões de Boxe para esclarecer isso melhor. Precisamos rever algumas dessas regras. É óbvio que o dedo no olho é um grande problema sobre o qual precisamos nos atentar. Outro caso é o fato dos três apoios, no qual você não pode levar joelhadas ao estar com um dedo no chão. Não é para isso que a regra foi feita, acho que isso também entra em pauta.
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