domingo, 2 de março de 2014

Oferta do Bellator a Melendez forçou UFC a incluí-lo no TUF, diz Rebney

CEO do Bellator conta que contrato com peso-leve incluía oportunidades na televisão e participação na venda de pacotes de pay per view

Por Connecticut, EUA
31 comentários
Rampage Jackson e do presidente do Bellator, Bjorn Rebney (Foto: Reprodução / Twitter)Bjorn Rebney, CEO do Bellator, com Rampage
Jackson (Foto: Reprodução / Twitter)
O peso-leve Gilbert Melendez recentemente teve seu contrato com o UFC renovado, e foi anunciado como próximo desafiante ao cinturão da categoria e como um dos treinadores da 20ª temporada do reality show The Ultimate Fighter, contra o atual campeão da companhia, Anthony Pettis. O acordo lucrativo não foi coincidência, na opinião de Bjorn Rebney, CEO da franquia rival Bellator, que chegou a assinar um contrato com Melendez na semana passada, cujos termos foram igualados pelo Ultimate - o lutador tinha passe livre, mas seu último empregador tinha o direito de mantê-lo desde que igualasse qualquer proposta feita a ele.
Segundo Rebney, o UFC teve de oferecer a vaga no TUF a Melendez porque o contrato do Bellator incluía múltiplas oportunidades na TV e percentuais de vendas de pacotes de pay per view.
- Sendo parte da família Viacom e tendo a Spike TV como parceiro legítimo, nós podemos oferecer coisas aos lutadores como fizemos com Rampage em termos de coisas de TV e reality shows. Nós oferecemos algumas dessas coisas ao Gil. Não havia jeito de eles igualarem o acordo sem dar ao Gil oportunidades na frente da câmera e enorme participação em pay per view. Até onde sei, ele vai ter a melhor participação em pay per view no UFC agora, o que é ótimo para o Gil - ele é um cara bom, um cara muito divertido de se ver lutar, e ele é um dos caras legais do mercado. Eu preferiria que ele lutasse aqui, mas ele vai ter segurança financeira para sua família - disse Rebney.
Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA
Foi mais uma ocasião em que UFC e Bellator disputaram um lutador com passe livre restrito. No ano passado, foi o Ultimate que contratou o atual campeão peso-leve do adversário, Eddie Alvarez, mas teve sua oferta igualada pelo Bellator. Para Rebney, as duas companhias ainda baterão de frente mais vezes, e isso vai beneficiar os lutadores.
- Acho que isso é um indicativo de como o sistema deveria funcionar. O UFC tinha direitos de igualar. E você negocia esses direitos no começo, quando você contrata um cara como Gil, ou um lutador superastro. A ideia é, se você apoia aquele lutador e o constroi por anos, você deveria pelo menos poder dar o equivalente ao que alguém o ofereceu e ser capaz de reter seus serviços, porque você ajudou a desenvolvê-lo, e o lutador ajudou a desenvolver sua organização. Nós vamos conseguir alguns desses caras, e vamos perder outros. Se ajudou o esporte em termos de dar a lutadores como Gil participações maiores nos lucros, que eles merecem, acho que é uma coisa boa - afirmou o dirigente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário