terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Renato Gaúcho absolve diretoria do Grêmio no final da novela Ronaldinho

Treinador gremista afirma que dirigentes do Grêmio tiveram a atitude correta

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
Renato Gaucho GrêmioRenato Gaúcho não condenou o empresário Assis
(Foto: Eduardo Cecconi / Globoesporte.com)
Após praticamente quatro meses de exaustivas negociações, o Grêmio decidiu se retirar das conversas pela contratação de Ronaldinho Gaúcho, agora meia-atacante do Flamengo. Neste período, o Grêmio deixou outras negociações de lado, tem renovações pendentes, e precisa encontrar destino para jogadores fora dos planos.
Nesta terça-feira à tarde, em sua primeira entrevista coletiva no Estádio Olímpico após o início da pré-temporada, o técnico Renato Gaúcho falou sobre o assunto. E na análise dos acontecimentos que levaram à perda do jogador na concorrência com o Flamengo, o treinador absolveu os dirigentes gremistas.
- Eu não me manifestei porque era um problema da diretoria. O que eu posso falar sobre o assunto é que eu dei meus parabéns à maneira como a diretoria agiu. Tínhamos que dar um ultimato, ou sim, ou não. Claro que o Ronaldinho nos interessava, é um dos melhores do mundo, tentamos de todas as formas. Mas o Grêmio não poderia levar a novela adiante, o presidente e a diretoria agiram corretamente. Não deu, não deu, vamos pensar agora no Gauchão e na Libertadores - explicou.
E Renato, da mesma forma como parabenizou os dirigentes, não recriminou publicamente o comportamento do empresário Assis, irmão de Ronaldinho, com o qual os tricolores chegaram a se acertar verbalmente:
- O Assis, sendo empresário do Ronaldinho, procurou o melhor para o jogador. O Grêmio conversou, trocou ideias, fez alguns contratos, mas tudo tem limite. A paciência se esgotou quando toda hora eles queriam mudar o contrato, e a gente precisava de uma definição. Toda a novela tem um início e um final.
Proclamado o 'Rei do Rio', onde tem casa há 25 anos, Renato aproveitou para alertar Ronaldinho sobre os perigos da cidade para quem não se concentra no trabalho.
- O Rio de Janeiro é o Rio de Janeiro, ou você se prepara para jogar, ou se prepara para jogar. Não dá para fazer duas coisas, senão tem que se garantir em campo - afirmou.

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