O que mudou? Melhor do Brasileirão, defesa do Flu vai mal em 2011
Zagueiros são os mesmos, mas desempenho no começo do ano preocupa: são nove gols sofridos em seis partidas pelo Campeonato Carioca
Leandro Euzebio, Gum e André Luis (Foto: Montagem sobre foto da Photocamera)
Os componentes da zaga são os mesmos. Gum e Leandro Euzébio, titulares em grande parte da campanha do título brasileiro do ano passado, mantiveram o posto em 2011. André Luis é o reserva imediato da dupla, assim como em 2010. A mudança ficou por conta da entrada do volante Edinho, ex-Palmeiras, como o principal homem de marcação no meio de campo, função que variava entre Diogo e Valencia.Provável titular na estreia na Libertadores, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no Engenhão, contra o Argentinos Juniors, uma vez que Leandro Euzébio se recupera de torção no tornozelo, André Luis admitiu a queda de rendimento no setor.
- A defesa este ano realmente ainda não esta 100%. Estamos em busca de um melhor entrosamento dentro de campo. Acredito que aos poucos vamos conseguir esse encaixe e o Fluminense voltará a ter um desempenho defensivo igual ao do ano passado. Nossos zagueiros não mudaram.
O curioso, porém, é que, destes nove gols sofridos, três foram de pênalti. E nenhum cometido pelos zagueiros. No primeiro, diante do Olaria, Valencia foi o responsável pela falta na área. Contra o Cabofriense, Souza se tornou o vilão. Já no clássico com Botafogo, Rafael Moura e Edinho cometeram as infrações, uma delas desperdiçada por Loco Abreu.
Também de bola parada, mas dessa vez de fora da área, saiu o primeiro gol na derrota por 3 a 2 para o Botafogo. Assim como o que foi marcado pelo Duque de Caxias na vitória tricolor por 3 a 1, quando Marlon escorou sozinho cruzamento de cabeça. Na ocasião, o técnico Muricy Ramalho chegou a reclamar do posicionamento do volante Edinho, que deveria estar na marcação e não na barreira.
Com bola rolando, o Tricolor foi vazado em quatro oportunidades, e das mais diversas maneiras. No clássico, um contra-ataque puxado com maestria por Renato Cajá furou a defesa e encontrou Herrera livre na frente de Diego Cavalieri para decretar a virada alvinegra.
De fora da área vieram dois lances. Contra o Olaria, pelo lado esquerdo da defesa, Renan Silva avançou e deixou para Felipe, que chutou firme no canto. No outro lance, na vitória por 3 a 1 sobre o Macaé, Diego Cavalieri deu rebote em chute de longe e Róbson balançou a rede.
Por fim, diante do Cabofriense, Zotti cruzou na área pela esquerda e Capixaba aproveitou desatenção dos defensores para, livre, tocar na saída de Cavalieri. Sendo assim, somente diante do Bangu, no triunfo por 1 a 0, na estreia da Taça Guanabara, o Fluminense não sofreu gols.
Se a defesa tem decepcionado, por outro lado o ataque tricolor tem início de ano arrasador: são 19 gols no Campeonato Carioca, o melhor da competição. Muricy Ramalho, no entanto, busca o equilíbrio. De preferência, já a partir desta quarta. Afinal, como ele mesmo disse: "A Libertadores não perdoa".
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