quarta-feira, 2 de março de 2011

Em ascensão, jogadores do Timão tentam esquecer crise na diretoria

Fábio Santos e Morais acreditam que saída do gerente William Machado e problemas na direção não vão atrapalhar o rendimento da equipe em campo

Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
Fabio Santos gol Corinthians (Foto: Ag. Estado)Fábio Santos festeja gol  (Foto: Ag. Estado)
Enquanto a diretoria do Corinthians bate cabeça, dentro de campo o time embalou desde a eliminação na Taça Libertadores. Após a saída do gerente de futebol William Machado, em atrito com alguns aliados do presidente Andrés Sanches, o elenco tenta se manter alheio à crise interna para seguir olhando apenas para a disputa pelo título do Campeonato Paulista.
- Isso (saída) é natural, uma coisa frequente que acontece no futebol. É uma questão que nós procuramos não nos envolver muito. Dentro de campo não vai refletir – afirmou o lateral-esquerdo Fábio Santos.
Aposentado em dezembro, o ex-zagueiro William assumiu o cargo de gerente para estreitar a relação entre elenco, comissão técnica e diretoria. Rapidamente, recebeu os pedidos de reforços de Tite. Entretanto, esbarrou em divergências com o diretor de futebol Roberto de Andrade.
O ápice do conflito foi a contratação de Willian Magrão, do Grêmio. O gerente tinha negociações avançadas com o Tricolor gaúcho, mas, por uma ordem do diretor, foi desautorizado a dar continuidade na transação, passando a prioridade para a vinda do paraguaio Cristian Riveros, do Sunderland-ING. O jogador pode chegar ao clube pelas mãos do empresário Carlos Leite, amigo e velho parceiro de Andrés Sanches.
- Os jogadores não costumam se preocupar tanto com isso. Cada um fazendo sua função bem feita. Temos que só nos preocupar com dentro de campo – ressaltou o ala.
Segundo o meia Morais, o elenco não tinha problemas com William. Enquanto era jogador e capitão da equipe, ele tinha a responsabilidade de negociar as premiações do grupo com a direção e sempre teve bom relacionamento com os companheiros.
- Procuro não me envolver e deixo para a diretoria. Convivi muito com ele como jogador. Sempre foi uma pessoa muito boa. Como gerente, não posso falar nada, mas a relação era boa, tranquila – completou o meio-campista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário