Com bandeira amarela na Curva do Café, Interlagos terá vistoria da FIA
Confederação Brasileira de Automobilismo solicita nova inspeção no circuito; Em provas nacionais, ultrapassagens estão proibidas no trecho do acidente
Um dia após o acidente fatal de Gustavo Sondermann em prova da categoria de acesso à Stock Car, a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) solicitou à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) uma nova vistoria no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Enquanto a inspeção não ocorre, todas as corridas nacionais no circuito paulista serão disputadas com bandeiras amarelas no trecho em que houve o acidente. Desse modo, as ultrapassagens estão proibidas na Curva do Café.
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Nesta segunda-feira, os pilotos e especialistas em automobilismo demonstraram preocupação com a segurança das corridas em Interlagos. Para Cacá Bueno, a Curva do Café é mais perigosa para um carro de Stock Car do que para um de Fórmula 1.
- O stock car e veículos de categorias similares não têm a aderência de um F-1. Para um F-1, aquela parte é uma reta, e poucos acidente acontecem numa reta. Para os pilotos da Stock, é uma curva de 200km/h sem área de escape - afirmou o vencedor da etapa de São Paulo do último fim de semana.
Para Luciano Burti, comentarista de automobilismo da TV Globo, a utilização do 'softwall' (parede com camadas de espuma que minimiza o impacto da batida) na Curva do Café não é suficiente para evitar acidentes.
- A função daquele muro é absorver o impacto. Ele tem uma certa mobilidade que permite que o impacto seja um pouco menor. Mas o problema é que, mesmo batendo no 'softwall', o carro volta. O que a curva precisa é de uma área de escape.
Gerente do Autódromo de Interlagos, o engenheiro Octavio Guazzelli falou sobre a segurança da pista.
- Nas inspeções da FIA, entidade à qual a CBA está afiliada, essas análises de risco foram feitas e não se considerou uma intervenção necessária até agora - explicou.
Como foi o acidente
Gustavo Sondermann entrava na Curva do Café do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, quando foi atingido e rodou na pista. O carro 48 acabou sendo acertado por vários veículos, mas o pior deles foi com Pedro Boesel, dono do carro 11. Após a colisão violenta, Sondermann foi retirado do carro pela equipe médica da categoria. O piloto teve uma parada cardiorrespiratória, mas acabou sendo reanimado pelo dr. Dino Altmann, responsável pelo atendimento médico da categoria. O paulista foi encaminhado para o centro médico de Interlagos, teve seu quadro estabilizado e depois foi levado para o Hospital São Luiz na capital paulista
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Nesta segunda-feira, os pilotos e especialistas em automobilismo demonstraram preocupação com a segurança das corridas em Interlagos. Para Cacá Bueno, a Curva do Café é mais perigosa para um carro de Stock Car do que para um de Fórmula 1.
- O stock car e veículos de categorias similares não têm a aderência de um F-1. Para um F-1, aquela parte é uma reta, e poucos acidente acontecem numa reta. Para os pilotos da Stock, é uma curva de 200km/h sem área de escape - afirmou o vencedor da etapa de São Paulo do último fim de semana.
Para Luciano Burti, comentarista de automobilismo da TV Globo, a utilização do 'softwall' (parede com camadas de espuma que minimiza o impacto da batida) na Curva do Café não é suficiente para evitar acidentes.
- A função daquele muro é absorver o impacto. Ele tem uma certa mobilidade que permite que o impacto seja um pouco menor. Mas o problema é que, mesmo batendo no 'softwall', o carro volta. O que a curva precisa é de uma área de escape.
Gerente do Autódromo de Interlagos, o engenheiro Octavio Guazzelli falou sobre a segurança da pista.
- Nas inspeções da FIA, entidade à qual a CBA está afiliada, essas análises de risco foram feitas e não se considerou uma intervenção necessária até agora - explicou.
Como foi o acidente
Gustavo Sondermann entrava na Curva do Café do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, quando foi atingido e rodou na pista. O carro 48 acabou sendo acertado por vários veículos, mas o pior deles foi com Pedro Boesel, dono do carro 11. Após a colisão violenta, Sondermann foi retirado do carro pela equipe médica da categoria. O piloto teve uma parada cardiorrespiratória, mas acabou sendo reanimado pelo dr. Dino Altmann, responsável pelo atendimento médico da categoria. O paulista foi encaminhado para o centro médico de Interlagos, teve seu quadro estabilizado e depois foi levado para o Hospital São Luiz na capital paulista
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