Paraná Clube vence o Salgueiro, mesmo sem uma boa atuação
O único gol foi marcado por Luciano Castan, no primeiro tempo. Após a saída do atacante Kelvin, com dores no joelho, o time não criou mais
Em uma noite fria na Vila Capanema, o Paraná venceu a sua primeira partida em casa na série B. Com um gol marcado aos 20 minutos do primeiro tempo, pelo lateral Luciano Castán, o Tricolor venceu o Salgueiro, e acabou com invencibilidade do time pernambucano.
No lado tricolor, foi a estreia do técnico Roberto Fonseca, que promoveu algumas alterações no time titular. Sacou o lateral-esquerdo Lima, o volante Serginho e o meia-atacante Léo por Amarildo, Everton Garroni e Giancarlo, respectivamente.
Já o Carcará do Sertão - maneira como o Salgueiro é chamado pelos seus torcedores – só estava desfalcado pelo volante Pio, que sentiu dores no pé. No seu lugar, o técnico Neco colocou Wendell.
O Salgueiro surpreendeu no começo do campeonato. Ganhou do Duque de Caxias e empatou com ABC e São Caetano. Com a primeira derrota, o time vai para cinco pontos e cai para a nona posição. Já o Paraná se recupera de sua última derrota, contra o Americano, e sobre na tabela, com sete pontos, ficando temporariamente em quinto lugar até o fechamento da rodada, no sábado.
O Paraná Clube enfrenta agora uma maratona de jogos. Na próxima terça-feira, vai para o planalto central brasileiro, enfrentar o Goiás, às 19h30. Depois, viaja para o Nordeste para jogar contra Náutico, no sábado.
Os adversários do Salgueiro são os mesmos, mas a comodidade é maior. Na terça-feira, às 19h30, recebe o Náutico, e no sábado é a vez do Goiás.
Vantagem paranista
O Tricolor começou ameaçando ofensivamente o Carcará do Sertão. As mudanças do técnico Roberto Fonseca na lateral-esquerda foi bem assimilada pelo time, que caiu bastante por aquele setor. Diferente das outras partidas, o Paraná não concentrou suas investidas tanto pelo meio, variando bem as jogadas.
Apesar de dominar mais a posse de bola e levar mais perigo ao gol de Marcelo Silva, o Paraná também foi surpreendido pelo Salgueiro, mas a equipe do Sertão não chegou a assustar a meta paranista. O time pernambucano tinha muito dificuldade em sair da marcação de Cris e Amarildo.
No meio de campo, quem se destaca nas construções da jogada era o volante Welington, além do atacante Kelvin, que deixava os seus marcadores alvoroçados. As situações mais perigosas eram em lances de bolas paradas.
Em uma delas, o Paraná abriu o placar. Após escanteio de Welington, a zaga do Salgueiro errou, a bola tocou levemente no zagueiro Cris e Castan, livre, empurrou de cabeça para o fundo da rede.
O Salgueiro sentiu o resultado e não conseguiu reagir mais na etapa inicial. Pecava no toque de bola no meio de campo, que errava muitos passes.
Luciano Castán comemora gol do Paraná que deu a vitória contra o Salgueiro (Heuler Andrey / Ag. Estado)Sem brilho nos dois lados
O Salgueiro voltou mais ligado no jogo. O técnico Neco colocou sua equipe mais a frente, tirando o volante Josa e colocando o meia Clébson. O time pernambucano ganhou mais velocidade com a alteração e não permitiu que o Paraná dominasse tanto a posse de bola.
O jogo perdeu qualidade. Quando o Salgueiro atacava, não conseguia finalizar com eficiência, principalmente nas investidas do atacante Edmar. O técnico paranista aproveitou e substituiu rapidamente, realizando possíveis testes na equipe. A única alteração “necessária” foi a de Kelvin, que sentiu o joelho. No seu lugar entrou Léo.
As outras duas mudanças foram a saída do lateral-direito Lisa e do meia Jefferson Maranhão, que deram lugar para Júlio César e o volante Serginho. A nova formação do Paraná era mais tímida e tirou o potencial ofensivo do Tricolor.
Com as duas equipes errando muito no meio de campo, a etapa final não foi agraciada por muitos lances de perigo aos goleiros de ambas equipes. O Paraná segurou o jogo e o Salgueiro não conseguiu esboçar uma reação.
No lado tricolor, foi a estreia do técnico Roberto Fonseca, que promoveu algumas alterações no time titular. Sacou o lateral-esquerdo Lima, o volante Serginho e o meia-atacante Léo por Amarildo, Everton Garroni e Giancarlo, respectivamente.
Já o Carcará do Sertão - maneira como o Salgueiro é chamado pelos seus torcedores – só estava desfalcado pelo volante Pio, que sentiu dores no pé. No seu lugar, o técnico Neco colocou Wendell.
O Salgueiro surpreendeu no começo do campeonato. Ganhou do Duque de Caxias e empatou com ABC e São Caetano. Com a primeira derrota, o time vai para cinco pontos e cai para a nona posição. Já o Paraná se recupera de sua última derrota, contra o Americano, e sobre na tabela, com sete pontos, ficando temporariamente em quinto lugar até o fechamento da rodada, no sábado.
O Paraná Clube enfrenta agora uma maratona de jogos. Na próxima terça-feira, vai para o planalto central brasileiro, enfrentar o Goiás, às 19h30. Depois, viaja para o Nordeste para jogar contra Náutico, no sábado.
Os adversários do Salgueiro são os mesmos, mas a comodidade é maior. Na terça-feira, às 19h30, recebe o Náutico, e no sábado é a vez do Goiás.
Vantagem paranista
O Tricolor começou ameaçando ofensivamente o Carcará do Sertão. As mudanças do técnico Roberto Fonseca na lateral-esquerda foi bem assimilada pelo time, que caiu bastante por aquele setor. Diferente das outras partidas, o Paraná não concentrou suas investidas tanto pelo meio, variando bem as jogadas.
Apesar de dominar mais a posse de bola e levar mais perigo ao gol de Marcelo Silva, o Paraná também foi surpreendido pelo Salgueiro, mas a equipe do Sertão não chegou a assustar a meta paranista. O time pernambucano tinha muito dificuldade em sair da marcação de Cris e Amarildo.
No meio de campo, quem se destaca nas construções da jogada era o volante Welington, além do atacante Kelvin, que deixava os seus marcadores alvoroçados. As situações mais perigosas eram em lances de bolas paradas.
Em uma delas, o Paraná abriu o placar. Após escanteio de Welington, a zaga do Salgueiro errou, a bola tocou levemente no zagueiro Cris e Castan, livre, empurrou de cabeça para o fundo da rede.
O Salgueiro sentiu o resultado e não conseguiu reagir mais na etapa inicial. Pecava no toque de bola no meio de campo, que errava muitos passes.
Luciano Castán comemora gol do Paraná que deu a vitória contra o Salgueiro (Heuler Andrey / Ag. Estado)O Salgueiro voltou mais ligado no jogo. O técnico Neco colocou sua equipe mais a frente, tirando o volante Josa e colocando o meia Clébson. O time pernambucano ganhou mais velocidade com a alteração e não permitiu que o Paraná dominasse tanto a posse de bola.
O jogo perdeu qualidade. Quando o Salgueiro atacava, não conseguia finalizar com eficiência, principalmente nas investidas do atacante Edmar. O técnico paranista aproveitou e substituiu rapidamente, realizando possíveis testes na equipe. A única alteração “necessária” foi a de Kelvin, que sentiu o joelho. No seu lugar entrou Léo.
As outras duas mudanças foram a saída do lateral-direito Lisa e do meia Jefferson Maranhão, que deram lugar para Júlio César e o volante Serginho. A nova formação do Paraná era mais tímida e tirou o potencial ofensivo do Tricolor.
Com as duas equipes errando muito no meio de campo, a etapa final não foi agraciada por muitos lances de perigo aos goleiros de ambas equipes. O Paraná segurou o jogo e o Salgueiro não conseguiu esboçar uma reação.
| Zé Carlos, Lisa (Júlio César), Amarildo, Cris e Luciano Castan; Júnior, Everton Garrone, Wellington e Jefferson Maranhão (Serginho); Kelvin (Léo) e Giancarlos. | Marcelo Silva; Marcos Tamandaré, Henrique, Alemão e Piauí; Wendell, Josa (Clébson), Mateus e Edmar; Fagner e Fernando (Fabrício Ceará). |
| Técnico: Roberto Fonseca | Técnico: Neco |
| Gol: Luciano Castan (Paraná), aos 21 minutos do primeiro tempo. | |
| Cartões amarelos: Lisa, Cris, Luciano Castan e Giancarlo (Paraná); Wendell e Josa (Salgueiro). | |
| Local: Estádio Vila Capanema. Data: 10/06/2011. Árbitro: Fabrício Neves Correa (RS), auxiliado por José Antonio Chaves Franco Filho (RS) e José Javel Silveira (RS). | |
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