terça-feira, 5 de julho de 2011

Na estreia no 'grupo da morte', Brasil reedita final do Mundial contra Cuba

Leandro Vissotto se recupera de lesão e está de volta ao time de Bernardinho, que começa na fase final da Liga Mundial em busca do decacampeonato

Por GLOBOESPORTE.COM Gdansk, Polônia
A fase final da Liga Mundial, que será disputada em Gdansk, na Polônia, não começou bem para o Brasil. O sorteio dos grupos colocou o time de Bernardinho no "grupo da morte", o F, ao lado de outros favoritos: Estados Unidos, Rússia e Cuba. Em busca do decacampeonato da competição, a seleção estreia no momento decisivo contra a seleção caribenha, a mesma que enfrentou há pouco menos de nove meses, em Roma, na Itália, na final do Campeonato Mundial. O duelo está marcado para as 8h30m (de Brasília), ginásio Ergo Arena, com transmissão ao vivo do SporTV. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.
Brasil e Cuba Mundial Masculino de Vôlei (Foto: FIVB)Há pouco menos de nove meses, o Brasil vencia Cuba e ganhava o titulo do Mundial de vôlei (Foto: FIVB)
O Brasil passou para a fase final na primeira posição do Grupo A, com 30 pontos e apenas duas derrotas, ambas contra os Estados Unidos, um de seus rivais nesta fase final. Cuba ficou com a segunda posição do Grupo D, com 23 pontos e quatro jogos perdidos, sendo superada pela Itália. As duas melhores de cada chave avançam para as semifinais, no sábado.
Bernardinho teve uma boa notícia para a primeira partida. Desfalque nas últimas três partidas, o oposto Leandro Vissotto, de 2,12m, está de volta ao time. Ele se recuperou de uma lesão na coxa esquerda e e está apto para jogar contra os cubanos. O jogador foi um dos destaques do Brasil na final do Mundial, quando marcou 19 pontos.
Cuba, por sua vez, iniciou um processo de renovação após a derrota na final do Mundial de 2010. O central Simon, o ponteiro Leal e o levantador Hierezuelo não foram convocados pelo técnico Orlando Samuels. O novo grupo tem média de idade de 22 anos e o destaque é o ponta Leon, de 17. O jogador é a referência da equipe e herdou o posto de capitão do afastado Simon.
header o que esta em jogo (Foto: arte esporte)
A estreia do Brasil será o segundo jogo do Grupo F na manhã desta quarta-feira. Antes disso, às 6h (de Brasília), com transmissão do SporTV, Rússia e Estados Unidos se enfrentam. Em uma chave tão equilibrada quanto esta, qualquer set perdido poderá ser decisivo para a classificação às semifinais. O resultado da primeira partida pode fazer com que os dois times entrem pressionados.
O retrospecto verde e amarelo nos confrontos é bastante positivo. Tradicional rivalidade, Brasil e Cuba já se enfrentaram 111 vezes na história do vôlei. Os brasileiros venceram 64 vezes e saíram derrotados em 47 oportunidades. Na Liga Mundial, entretanto, o duelo é mais apertado: foram 21 partidas, com 11 triunfos para o time sul-americano e dez para o caribenho.
header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
vôlei murilo treino (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Murilo pede cuidado (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Murilo, ponteiro do Brasil: "É outra seleção em relação à que disputou o Mundial, mas segue sendo um time perigoso. A equipe mudou bastante, principalmente porque perdeu o Simon, que era o jogador de segurança, o atacante que decidia os jogos. O levantador que entrou no time agora (Diaz) já havia sido titular antes e o Bell, que assumiu a vaga de ponteiro, também fazia parte do grupo. Precisaremos sacar bem para impedir que usem todo o potencial de ataque. É importante fazer boa marcação no Leon, que é o principal jogador."
Leandro Vissotto, oposto do Brasil: "Treinei muito bem nos últimos dias e, além de não ter sentido nenhum tipo de dor ou incômodo, tive a certeza de que estou bem. Meu desempenho foi até melhor do que nos dias anteriores à lesão. Acho que o descanso fez bem e agora vou voltar com todas as energias e muito motivado para esta fase final. A decisão do Mundial foi realmente um jogo marcante, onde pude ajudar o Brasil. Mas esta partida ficou para trás e temos que pensar em buscar o melhor neste jogo, que será muito difícil."
Leon, ponteiro e capitão de Cuba: "Conseguimos fazer jogos muito bons na primeira fase da Liga Mundial, especialmente o último, contra a Itália, quando ganhamos por 3 sets a 0. Estamos em um grupo muito difícil, mas estamos prontos para enfrentar todos os adversários."
Orlando Samuels, técnico de Cuba: "Estamos muito felizes por disputar a fase final novamente. O grupo é complicado, mas estes jogos contra as melhores equipes do mundo serão ótimas oportunidades para nossos jovens jogadores aprenderem muitas coisas."

Nenhum comentário:

Postar um comentário