Treinado por Adilson em 2006, Cícero elogia rivais e mostra apetite no treino

Dupla trabalhou junta no Figueirense e conquistou o título estadual daquele ano. Camisa 16 sabe que a disputa será muito grande por uma vaga no meio

Por Marcelo Prado São Paulo

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Um jogador em especial do elenco do São Paulo conhece muito bem o técnico Adilson Batista, que oficialmente começou o seu trabalho no clube na última terça-feira. O meia Cícero, um dos reforços anunciados pelo Tricolor para a sequência do Campeonato Brasileiro e para a Copa Sul-Americana, trabalhou com o comandante são-paulino em 2006 no Figueirense. E acredita que o treinador tem tudo para ter sucesso em sua nova casa.

Cícero està à disposição de Adilson Batista para o jogo contra o Atlético-GO (Foto: Luiz Pires / VIPCOMM)

- Trabalhamos juntos e tivemos a felicidade de conquistar o título catarinense daquele ano. Inclusive, eu terminei como artilheiro do torneio. Depois, ele saiu na metade do Campeonato Brasileiro, mas é uma ótima pessoa e tenho certeza de que vamos conseguir incorporar a filosofia de jogo dele. É hora de apoiar – afirmou o camisa 16.
Com apenas 12 dias de nova casa, Cícero já se considera adaptado. Mesmo sem estar 100% fisicamente, ele acredita que já tem condições de brigar pela vaga de titular, mesmo sabendo que a concorrência no meio-campo é grande. Para o setor de armação, além de Cícero, o time conta com Lucas, Rivaldo, Marlos e Cañete. Por isso, o segredo é encarar cada treino como se fosse uma final.

Tenho que querer e mostrar que posso ser titular nos treinamentos"

Cícero

- Quem ganha com isso é o clube, que tem grandes opções. Eu respeito muito a todos. Foi importante ter entrado alguns minutos contra o Internacional para diminuir a adrenalina da volta ao futebol brasileiro. Tenho de querer e mostrar que posso ser titular nos treinamentos – ressaltou.
O meio-campista, inclusive, mostrou estar com muito apetite ao dividir uma bola com Rivaldo durante o treino realizado nesta quarta-feira.
- Não tem problema nenhum. Foi o primeiro trabalho com bola, tentei antecipar e acertei o Rivaldo sem querer. Ele me abraçou por trás e perguntou se eu estava bem. O Rivaldo é uma pessoa que eu respeito muito – concluiu.