sábado, 20 de agosto de 2011

Rally dos Sertões: evento de R$ 3,8 mi também quer ser aéreo em 2012

Organizadores pensam em promover a entrada de aviões na edição do aniversário de 20 anos da maior aventura off-road disputada em um país

Por Breno Dines Fortaleza, CE
A riqueza dos números do Rally dos Sertões passa despercebida no calor dos dez dias e 4.026 km do evento que passa por cinco estados e reúne 221 competidores. No total, a competição que terminou nesta sexta, custou R$ 3,8 milhões, mobilizou duas mil pessoas com uma equipe de frente de trabalho, entre técnicos, organização, produção, médicos e imprensa. Só que isso promete aumentar ainda mais no aniversário de 20 anos do maior evento off-road do Brasil. Ele também poderá ter uma aventura entre os céus de Goiás e do Ceará em 2012.
- Será uma marca muito importante: duas décadas. Além de carros, motos, quadriciclos e caminhões, queremos celebrar esse aniversário especial trazendo uma competição de rali aéreo - disse o organizador do evento, Marcos Moraes.
Rally dos Sertões (Foto: Theo Ribeiro)Estrutura do Prólogo armada em Goiânia custou R$ 400 mil e reuniu 25 mil pessoas (Foto: Theo Ribeiro)
Em cada dia do Rally dos Sertões, são gastos R$ 340 mil reais para sustentar toda a estrutura, que tem que ser montada e desmontada a cada etapa. Em cada uma das 11 cidades em que o rali passou, profissionais locais também eram contratados para dar suporte. Soma-se a isso a despesa do Prólogo, que reuniu 25 mil pessoas numa estrutura armada em Goiânia para definir o grid de largada do rali.
- O rali custa R$ 3,8 milhões. O maior gasto está na parte de cobertura aérea. São três helicópteros, sendo dois de resgate e um de imagens, além do avião que fiscaliza as disputas. No Prólogo de Goiânia, desembolsamos R$ 400 mil para proporcionar uma pequena experiência de estar num rali para todos que não puderam nos acompanhar durante esse dez dias - disse Marcos.
palmeirinha no Rally dos Sertões (Foto: Marcelo Maragni/Divulgação)Foram três helicópteros no rali: um para imagem e dois para resgate (Foto: Marcelo Maragni/Divulgação)
Uma das questões levantadas esse ano foi sobre a saída do Rally dos Sertões do circuito mundial de rali, o que acarretou em poucos estrangeiros na disputa dos carros.
- Decimos sair do circuito porque a experiência não foi muito boa no ano passado. Os veículos brasileiros foram prejudicados e eles são os nossos principais clientes - finalizou Marcos.

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