Fora da seleção do torneio, carrapato Alex ganha ‘voto’ dos companheiros
Equipe ideal tem Marcelinho Huertas como armador, mas ignora o ala; Tiago Splitter faz campanha: ‘Se existe um prêmio para melhor defensor, é ele’
No momento em que a organização da Copa América anunciou a seleção oficial do torneio, após a final de domingo, ficou para o Brasil o sentimento de que faltava alguém ali. Por um lado, a alegria da classificação e da presença de Marcelinho Huertas, eleito o melhor armador da competição. Por outro, a falta de um nome curto, de quatro letras, que infernizou a vida dos pontuadores adversários ao longo das últimas semanas. Aos 31 anos e famoso por ter sido um carrapato em Mar del Plata, Alex ficou fora da lista, mas ganhou o lobby dos companheiros de equipe.
Alex infernizando a vida do argentino Prigioni na final: rotina durante a competição (Foto: EFE)- Se existe um prêmio para o melhor defensor do campeonato, é ele. É um jogador diferente nesse aspecto. Na final, manteve o Manu Ginóbili com menos de 10 pontos. Marcou Barea, Arroyo, Francisco Garcia. Ter um cara no time que sempre consegue anular o melhor jogador do adversário é muito importante – elogiou Tiago Splitter, fazendo campanha para o ala do Brasília.
A seleção escolhida por jornalistas teve Huertas, Carlos Arroyo (Porto Rico), Manu Ginóbili, Luis Scola (Argentina) e Al Horford (República Dominicana). O argentino Scola, cestinha do torneio com média de 21,4 pontos por partida, foi escolhido o melhor jogador e ovacionado pela torcida argentina.
Se não veio o reconhecimento da Fiba, no time verde-amarelo Alex está com o moral em alta. O técnico Rubén Magnano não se cansou de elogiá-lo ao longo da campanha e chegou a dizer que ele era o “único jogador no torneio capaz de parar Ginbóbili”. Nos dois confrontos com a Argentina, o ala conseguiu frear o craque argentino. Na primeira fase, Manu fez 14 pontos, e na final ficou com apenas oito.
Alex fez bons trabalhos em cima de Ginóbili, Arroyo,
Barea e Francisco Garcia (Foto: EFE)'Eu sonhava com esse momento'
Logo após a vitória sobre a República Dominicana, no sábado, quando a seleção garantiu a vaga em Londres, Alex passou pela zona de entrevistas e a todo instante era abraçado pelos companheiros. Guilherme Giovannoni, que joga com ele em Brasília, encheu o colega de elogios e chegou a pedir desculpa pelo palavrão na hora de encontrar adjetivos.
Alex estava feliz e tranquilo. Prêmio individual não é o que o seduz. Para quem trabalha em silêncio, anulando rivais em vez de fazer pontos, o importante foi a vaga olímpica.
- Eu sonhava com esse momento, de deixar a seleção, mas depois de participar dos Jogos Olímpicos, e deixar alguma coisa para aqueles que estão chegando. Ainda tenho mais um aninho para jogar aí. Desde 1996 o Brasil não vai às Olimpíadas, então é um momento histórico para a gente – afirmou o carrapato.
A delegação do Brasil embarcou na manhã desta segunda de ônibus para Buenos Aires – o aeroporto de Mar del Plata tem fechado algumas vezes nos últimos dias por causa de cinzas vulcânicas no ar. Após uma viagem de cinco horas até a capital, a equipe pega um voo para São Paulo, com chegada prevista para as 20h. O técnico Rubén Magnano fica pela Argentina e deve ir a Córdoba, sua cidade.
Alex infernizando a vida do argentino Prigioni na final: rotina durante a competição (Foto: EFE)A seleção escolhida por jornalistas teve Huertas, Carlos Arroyo (Porto Rico), Manu Ginóbili, Luis Scola (Argentina) e Al Horford (República Dominicana). O argentino Scola, cestinha do torneio com média de 21,4 pontos por partida, foi escolhido o melhor jogador e ovacionado pela torcida argentina.
Se não veio o reconhecimento da Fiba, no time verde-amarelo Alex está com o moral em alta. O técnico Rubén Magnano não se cansou de elogiá-lo ao longo da campanha e chegou a dizer que ele era o “único jogador no torneio capaz de parar Ginbóbili”. Nos dois confrontos com a Argentina, o ala conseguiu frear o craque argentino. Na primeira fase, Manu fez 14 pontos, e na final ficou com apenas oito.
Alex fez bons trabalhos em cima de Ginóbili, Arroyo,Barea e Francisco Garcia (Foto: EFE)
Logo após a vitória sobre a República Dominicana, no sábado, quando a seleção garantiu a vaga em Londres, Alex passou pela zona de entrevistas e a todo instante era abraçado pelos companheiros. Guilherme Giovannoni, que joga com ele em Brasília, encheu o colega de elogios e chegou a pedir desculpa pelo palavrão na hora de encontrar adjetivos.
Alex estava feliz e tranquilo. Prêmio individual não é o que o seduz. Para quem trabalha em silêncio, anulando rivais em vez de fazer pontos, o importante foi a vaga olímpica.
- Eu sonhava com esse momento, de deixar a seleção, mas depois de participar dos Jogos Olímpicos, e deixar alguma coisa para aqueles que estão chegando. Ainda tenho mais um aninho para jogar aí. Desde 1996 o Brasil não vai às Olimpíadas, então é um momento histórico para a gente – afirmou o carrapato.
A delegação do Brasil embarcou na manhã desta segunda de ônibus para Buenos Aires – o aeroporto de Mar del Plata tem fechado algumas vezes nos últimos dias por causa de cinzas vulcânicas no ar. Após uma viagem de cinco horas até a capital, a equipe pega um voo para São Paulo, com chegada prevista para as 20h. O técnico Rubén Magnano fica pela Argentina e deve ir a Córdoba, sua cidade.
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