sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Montillo admite que clima não é dos melhores e sai em defesa de Fábio

Argentino também rejeita rótulo de ser o único jogador a honrar a camisa

Por Leonardo Simonini Belo Horizonte
montillo leo gago cruzeiro x coritiba (Foto: Agência Estado)Montillo durante lance do jogo com o Coritiba, na
última quarta-feira (Foto: Agência Estado)
Em meio à crise técnica vivida pelo Cruzeiro, o único que tem sido poupado dos protestos de parte da torcida é o meia Montillo. Com 12 gols no Brasileirão, o jogador é o artilheiro da equipe na competição e, mesmo quando o Cruzeiro perde, consegue ter boas atuações. Mas como a redor dele os problemas 'pipocam' - lesões, cobranças de desavenças entre companheiros -, o argentino admite que a situação no clube não está nada boa.

- Ninguém vai fugir de falar que o clima não é bom. Quando o time não ganha, o clima não vai ser bom, mas não tem briga. Estamos chateados porque não conseguimos a vitória dentro de campo. Mas, fora, cada um sabe o que faz. Aqui é nosso trabalho, em uma instituição grande que não merece estar onde está. Os culpados somos nós e temos que melhorar, temos que ser inteligentes, estar tranquilos e com a cabeça erguida sempre para sair dessa situação.

O camisa 10 também saiu em defesa do capitão Fábio, que se envolveu numa polêmica com um torcedor na quinta-feira, durante desembarque da delegação da Raposa, após a derrota em Curitiba.

- Fiquei triste quando o torcedor falou para o Fábio aquelas coisas no aeroporto. Ele não tem consciência do que está falando, mas o futebol vira rápido e o mesmo cara que falou para o Fábio vai querer tirar uma foto e dar um abraço nele. Aqui somos uma família e fico triste com isso.

Único com raça?

Poupado por parte da torcida que o vê como o único a dar raça dentro de campo, Montillo recusou o rótulo e afirmou que não é o único a se dedicar em campo.

- Não vejo isso. Sempre falo que não jogo sozinho. Como falou o Fábio, jogamos todos. Sempre falo que se o volante ou o zagueiro não recuperarem a bola não conseguimos jogar. Somos uma equipe, aqui a raça não falta. Quando está ruim, não saem as coisas, mas quando a fase está boa, como quando jogamos a Libertadores, o Wallyson chutava, a bola batia no cara e entrava, e hoje chuta no gol e não consegue fazer. Então, temos que continuar acreditando no time e em nós mesmos.

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