Polêmico, novo sistema de controle da altura do carro é proibido pela FIA
Acionado pelo freio, equipamento criado pela Lotus para estabilizar o carro nas curvas já estaria sendo copiado por outros times, como Ferrari e Mercedes
Criado pela equipe Lotus para dar mais estabilidade ao carro nas frenagens, o novo sistema de controle da altura da suspensão dianteira não será permitido na temporada 2012 da Fórmula 1. A decisão da Federação Internacional de Automobilismo foi oficializada na última sexta-feira, dia 20 de janeiro, em uma notificação da entidade dirigida aos times que disputam o Mundial. A informação foi confirmada pelo chefe de operações da Williams, Mark Gillan.
A Fórmula 1 não permite dispositivos aerodinâmicos móveis nos carros além do DRS, o sistema de redução de arrasto na asa traseira, cuja aplicação obedece a critérios previamente estabelecidos e só pode acontecer em zonas específicas dos circuitos. Por ser ligado ao conjunto de suspensões, a Lotus acreditava que seu novo sistema não encontraria restrições para ser aprovado.
Anteriormente tido como legal, o sistema já estava sendo analisado por times rivais, como a própria Williams. Durante o evento de imprensa da Ferrari, na primeira quinzena de janeiro, o chefe da escuderia italiana admitiu que estava esperando uma posição da FIA sobre o tema. Mas, nos bastidores, comentava-se que os engenheiros já estavam trabalhando em uma versão do mecanismo. Outra que teve seu nome ligado a especulações sobre o uso do sistema foi a Mercedes.
As razões que levaram a FIA a banir a nova tecnologia, tão revolucionária quanto polêmica, teria sido a reação dos demais times, esforçados em provar que ela não estava em conformidade com as regras técnicas da categoria.
Novo sistema de controle da altura da suspensão auxilia na estabilidade do carro (Foto: Getty Images)
Acionado pelo pedal do freio, o que tornaria a sua aplicação mecanicamente dentro do regulamento, o sistema tinha o propósito de regular a altura da frente do carro durante as frenagens, quando o deslocamento de peso deixa o chassi mais instável para o contorno das curvas. Com mais estabilidade, o gasto de pneus é menor e também é possível acelerar mais cedo, ganhando, com isso, mais velocidade. A Lotus testou o dispositivo na sessão destinada a jovens pilotos no circuito de Abu Dhabi, em novembro de 2011.A Fórmula 1 não permite dispositivos aerodinâmicos móveis nos carros além do DRS, o sistema de redução de arrasto na asa traseira, cuja aplicação obedece a critérios previamente estabelecidos e só pode acontecer em zonas específicas dos circuitos. Por ser ligado ao conjunto de suspensões, a Lotus acreditava que seu novo sistema não encontraria restrições para ser aprovado.
Anteriormente tido como legal, o sistema já estava sendo analisado por times rivais, como a própria Williams. Durante o evento de imprensa da Ferrari, na primeira quinzena de janeiro, o chefe da escuderia italiana admitiu que estava esperando uma posição da FIA sobre o tema. Mas, nos bastidores, comentava-se que os engenheiros já estavam trabalhando em uma versão do mecanismo. Outra que teve seu nome ligado a especulações sobre o uso do sistema foi a Mercedes.
As razões que levaram a FIA a banir a nova tecnologia, tão revolucionária quanto polêmica, teria sido a reação dos demais times, esforçados em provar que ela não estava em conformidade com as regras técnicas da categoria.
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