Polêmicas #20: impedimento errado em tempo recorde e gol de braço
Nos Aflitos, posição legal de Araújo é mal interpretada com menos de um minuto de partida. Tento de Rafinha, no Couto Pereira, levantou dúvida
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Dois impedimentos mal marcados também chamaram a atenção. Em Volta Redonda, Hugo, do Sport, recebeu passe em posição legal e ficaria livre de cara para o gol do Flamengo. Nos Aflitos, destaque para o atacante Araújo, do Náutico, que foi injustiçado com menos de um minuto contado no relógio, em partida contra o Figueirense.
O equatoriano Tenório, do Vasco, também protagonizou jogada em que poderia ter balançado as redes do Grêmio não fosse decisão controversa do árbitro.
Confira as polêmicas a seguir:
Flamengo 1 x 1 Sport - Hugo estava em posição legal, Love é dúvida
- Welinton dava condição - disse o analista.
Pouco depois, o mesmo lance aconteceu com o Flamengo. O meia Bottinelli lançou Vagner Love livre no campo do adversário, mas a assistente marcou impedimento, aos 37 do segundo tempo. Apesar da revolta do atacante com a marcação, Loffredo reconheceu a dificuldade da jogada.
- Mesma situação do impedimento do Hugo. Parece não estar, mas na hora do movimento da defesa saindo, do atacante entrando, é difícil incriminar o bandeira pela sua decisão - afirmou.
Náutico 3 x 2 Figueirense - Impedimento mal marcado de Araújo
- Árbitro de futebol deve estar concentrado do início ao fim da partida. Lances decisivos ocorrem a qualquer momento. Faltou foco para o assistente. Um bom trabalho de concentração pouco antes do início da partida resolveria o problema - disse o comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba.
- Jogada para ser estudada. O gol é ilegal. A regra fala que o impedimento deve ser caracterizado sempre que um companheiro do atacante lançar “ou tocar” a bola para um jogador em posição de impedimento. Aí vem a grande dificuldade da jogada.
Coritiba 1 x 0 Internacional - Gol de braço de Rafinha gera dúvida
- Normalmente temos gol de pé direito, esquerdo, de cabeça. Menos comum de joelho, de calcanhar, de coxa, de peito. Raramente vimos gol de costas, de ombro, de “rosto”, de barriga e até mesmo com partes “íntimas”. Agora, gol de braço, creio que nenhuma estatística possua. E não estou falando de um gol que o atacante fez com a mão e o juiz achou que foi com a cabeça, este foi com o braço mesmo. E, pasme, o gol foi legal - disse o comentarista.
Para Gaciba, alguns fatores devem ser observados no momento da interpretação desta jogada.
- Em primeiro lugar a potência do chute de Bolivar que vai “quebrar” a bola que estava em uma zona de perigo. Bom, nem que tivesse a velocidade que Usain Bollt tem nos pés em seus braços conseguiria “tirar” o braço para que a bola não batesse nele. A distância do atleta do Coritiba da bola também é fator determinante. Percebam que instintivamente Rafinha ainda procura esconder o braço. Ou seja, movimentos e atitudes normais que não podem ser punidas - afirmou.
Santos 1 x 3 Bahia - Possível pênalti em Juan logo no início do jogo
- Entendo que se não ia dar o pênalti, poderia ter dado dois lances. Tem braço, obstrução total - disse.
Grêmio 2 x 0 Vasco - Árbitro marca mão de Tenório, que não existiu
- Foi decisão do árbitro. Não houve nada, nem falta do Tenório, nem toque também. Foi absolutamente acidental. Nem no braço pega. Errou o Luis Flávio de Oliveira, erro gravíssimo. O Tenório ia ficar na cara do Marcelo Grohe - disse Marsiglia.
Fluminense 1 x 1 Corinthians - Dois pênaltis pedidos que não ocorreram
- Não houve nada, jogador do Corinthians colocou o pé no chão e o Carlinhos encostou nele e caiu - disse o analista.
- Acertou, mas primeiro acerta a bola, e depois acerta o jogador. Não houve nada. Jogador do Fluminense até abaixou. Ele não foi de propósito lá em cima atingir a cabeça do jogador - disse Arnaldo.
São Paulo 4 x 0 Botafogo - Pênalti não marcado em Cidinho
- Foi pênalti. O Rhodolfo perde o controle da bola, o Cidinho antecipa e o Rhodolfo acerta a perna do adversário. Pênalti claro, o bandeira estava na frente e não deu.
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