Grêmio dá brilho à história e restaura taças do Olímpico; o antes e depois
Mais de 3 mil peças passaram pelas mãos da equipe da restauradora Alice Prati. GLOBOESPORTE.COM seleciona cinco e mostra a evolução
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Grêmio mandou restaurar mais de 3 mil peças
(Foto: Rodrigo Fatturi/Divulgação Grêmio)
Alice Prati e sua equipe não formam um time de futebol, mas, nos
últimos dois anos e meio, levantaram tantas taças importantes, a ponto
de causar inveja aos capitães Hugo De León e Adilson. Ela é responsável
por deixar as relíquias mais preciosas do Grêmio tinindo de novas para a
mudança de casa. Os troféus mais emblemáticos da 'era Olímpico, que
repousam há décadas no Memorial Hermínio Bittencourt, agora recebem novo
brilho, cores mais vivas, alças firmes e gravações salientes. É como
uma superprodução para uma festa de gala - no caso, a inauguração da
Arena, em dezembro, para onde as peças serão transportadas de modo
definitivo.(Foto: Rodrigo Fatturi/Divulgação Grêmio)
Ao todo, são cerca de 3 mil troféus, somando ainda outros artefatos, como bandejas comemorativas e medalhas (800 costumam ser expostos no museu). O ateliê de Alice recebeu cerca de 100 peças por mês. O trabalho é pautado pelo esmero e cuidado. E passa longe de uma ciência exata. A restauração depende de vários fatores para ser finalizada. Vai do material da taça, que pode rejeitar determinado tipo de cola, até circunstâncias externas, como a umidade.
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- Tem troféu que demora cinco horas. Outros, quatro meses - exemplifica
Alice. - Quanto mais importante o troféu, é mais difícil, porque ele é
mais gasto, já que todo mundo um dia quis pegá-lo na mão.Ainda há demanda pela frente, porém já é possível notar o resultado desse saudável e paciente acerto de contas da tecnologia com um passado do Grêmio. Depois de banhos químicos, pinturas, colagens, montagens... O GLOBOESPORTE.COM traz cinco taças importantes da 'era Olímpico', que, renovados, vão carregar para a Arena um pedaço vistoso e, melhor ainda, vitorioso da história do estádio que se despede no domingo.
> Confira o antes e depois das taças:
Libertadores de 1983 - O empresário e ex-zagueiro Baidek não tem dúvidas. A vitória do Grêmio sobre o Peñarol naquele gelado 28 de julho e 1983 foi o maior jogo da história do Olímpico. Ele estava lá, ao lado de Hugo De León, na defesa tricolor. Era a primeira conquista da América, a primeira taça, o único sangue a verter da testa de um capitão na história da Libertadores.
Brasileirão Série B 2005 - A Batalha dos Aflitos, dos sete contra 11, do joelhaço de Galatto na bola em falso de Ademar, do gol impossível do craque-reserva, acabou deixando reflexos na taça. Estava, sete anos depois, um tanto descascada, fosca, quase sem brilho. Agora, como aquele time fizera em 71 segundos, renasce, imortal, como sempre será, para os gremistas, aquele 26 de novembro.
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