sexta-feira, 29 de março de 2013

A uma semana de voltar, Cris Cyborg desabafa: 'Não tenho que provar nada'

Sem lutar há 15 meses, a brasileira terá pela frente a australiana Fiona Muxlow no Invicta FC 5, que acontece no dia 5 de abril, em Kansas City, no Missouri

Por SporTV.com San Diego, EUA
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Quando o braço de Cris Cyborg foi levantado pela última vez, após a vitória arrasadora, em apenas 16 segundos, contra a japonesa Hiroko Yamanaka, pelo Strikeforce, em 17 de dezembro de 2011, a brasileira estava no topo do mundo. Era a então campeã indiscutível dos pesos-penas, havia encerrado o domínio de Gina Carano, implantando o seu estilo, de muita agressividade e nocautes empolgantes.
Cris Cyborg (Foto: Josh Hedges/Forza LLC)Cyborg comemora sua vitória contra a japonesa Hiroko Yamanaka em 2011 (Foto: Josh Hedges/Forza LLC)
Nos dias que se seguiram, no entanto, um exame antidoping acusou a presença de esteroides anabolizantes na amostra de Cyborg, que foi suspensa das competições por um ano, além de ter seu cinturão retirado. Cerca de 15 meses depois, Cris Cyborg retorna ao MMA para enfrentar, na quinta edição do Invicta FC, a australiana Fiona Muxlow, e garante que sua atenção está toda voltada para o futuro, e rejeita sentir qualquer pressão.
- Não acho que tenha que provar mais nada para ninguém, porque sempre busco fazer o meu melhor. Vencer ou perder é consequência do que você apresenta no ringue. O que eu quero é fazer a melhor luta possível e dar um grande show. Quero que as pessoas que assistem às minhas lutas fiquem empolgadas. Estou feliz por, finalmente, voltar a lutar após ficar 15 meses somente treinando. O Invicta FC é a minha grande chance de voltar, e vou fazer o que sei fazer melhor, que é lutar. Vou buscar o nocaute o tempo inteiro. Nunca vou mudar meu plano de luta, que é buscar o nocaute sempre - disse a lutadora, em entrevista à revista "MMA Weekly".
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Caso vença Fiona Muxlow, Cyborg terá pela frente a disputa do cinturão da categoria, contra a americana Marloes Coenen, com quem já lutou - e venceu, por nocaute no terceiro round - em 2010. Para a brasileira, uma segunda luta contra a antiga rival será muito diferente da primeira vez em que as duas se enfrentaram.
- Para mim, todas as lutas representam uma motivação diferente, já que cada combate tem uma história. Se eu enfrentar Marloes Coenen, acredito que será uma luta mais difícil, porque ela melhorou muito - finalizou Cyborg.

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