Atacante sub-20 do Flu minimiza canela rasgada: 'Gosto de apanhar'
Denílson, atingido por Lorran, do Flamengo, com o jogo parado, dá de ombros para pancadas. Tricolor se sagra bicampeão carioca de juniores
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- Eu gosto de apanhar - disse o atacante.
A risada foi inevitável. E foi assim, rindo, que ele explicou:
- Eu nem vi a jogada. Quando chutei ele já veio batendo. Mas futebol é assim, eu apanho, levanto, apanho, levanto, a minha perna está machucada... Eu gosto de apanhar. Apanho, levanto, vou para cima, perco a bola, volto... Gosto de apanhar, é bom que eu me emociono mais.
Denílson, atacante do Fluminense, exibe a medalha. À direita, a canela machucada (Foto: Vicente Seda)
O goleiro Matheus Phillipe não apanhou. Cumprimentado por todos após a
vitória, até pelo diretor executivo do futebol profissional, Rodrigo
Caetano, que apertou sua mão enquanto concedia entrevistas, ele festejou
a oportunidade e o pênalti defendido na cobrança de Thomás, no primeiro
tempo da decisão contra o Flamengo.
Matheus Phillipe é só sorrisos após
a conquista do título (Foto: Vicente Seda)
- Há pouco tempo eu não estava sendo utilizado, hoje fui titular,
trabalho sério desde moleque, desde pequeno, e graças a Deus pude
conquistar esse título.a conquista do título (Foto: Vicente Seda)
Para o camisa 1, a defesa da cobrança de Thomás, um dos rubro-negros que deverá ser alçado aos profissionais, deu confiança ao Fluminense.
- Foi um lance muito importante para a equipe, deu uma tranquilizada, deu uma certa segurança, mostrei que eu estava ali. Agora é comemorar. Estou muito feliz.
O auxiliar técnico Edevaldo Freitas, que comandou a equipe no lugar de Marcelo Veiga, em excursão pela Europa com a equipe Sub-20 principal - o Fluminense disputou a última partida da final estadual com reservas e juvenis - afirmou que tentou antes do jogo apenas passar confiança aos atletas. Reserva de Leandro na Copa do Mundo de 1982, ele contou que tentou transmitir um pouco da sua experiência para a garotada em formação, mas ressaltou que, em um clube grande, não dá para pensar apenas em formar.
- Os atletas foram lá e cumpriram o que foi determinado, só tenho a elogiar. Acho que dá para conciliar formar e ganhar, tem de formar vencedor, não perdedor. Passei um pouco da experiência de vida, do que conquistei. Falei que confiava neles, isso é o mais importante, que tinha certeza que conquistaríamos o título.
Auxiliar Edevaldo Freitas comandou o time tricolor na grande final (Foto: Vicente Seda)
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