"Pode botar o pai dele de juiz", brinca Glover sobre preocupação de Davis
Peso-meio-pesado brasileiro diz que não deixará luta no UFC 179 ir à decisão dos juízes e conta que voltou às "raízes" após derrota para Jon Jones
Glover Teixeira com Phil Davis no Maracanã: brasileiro quer dominar luta no Rio (Foto: André Durão)
- Eu não estou nem aí se existe (favorecimento ao lutador local), para
mim não faz diferença nenhuma. Eu vou para finalizar a luta, para acabar
com a luta, e você ganha ou não ganha. Se você fica meio empacado ali,
tudo pode acontecer. Na luta do Lyoto (Machida) com ele, eu achei que a
luta foi do Lyoto, mas também não fiquei brigando com ninguém por achar
que ele ganhou. Foi realmente uma luta bem pareada. Se ficar pareada e
der para ele ou para mim, não fico chateado, não. O negócio é ir lá e
provar para todo mundo que eu ganhei. Quero ver o juiz roubar e, mesmo
se for para a decisão, quero ver como vão dar a vitória para ele se eu
ganhar os três rounds claro, (dando) porrada na cara dele o tempo todo.
Como vão dar para ele os três rounds? Pode botar o pai dele lá fazendo
os pontos que não vai dar (risos). Ele vai pensar, "vou ser mandado
embora da comissão" (se der vitória para o outro lado) - disparou
Teixeira durante o evento de divulgação do UFC 179 na última
terça-feira, no Maracanã.Apesar da afirmação, o clima entre os dois lutadores não poderia ser melhor. Glover não cansou de brincar com o adversário, pedindo toda hora para que ele não falasse muita m*** sobre ele nas entrevistas. Os dois não são amigos íntimos, mas o brasileiro disse considerar Davis "um cara maneiro" e "top da categoria".
Dentro do octógono, porém, Teixeira não estará muito preocupado com o que Davis é ou faz. Segundo o peso-meio-pesado mineiro, essa foi a principal lição de sua derrota para Jon Jones, seu primeiro revés desde 2005: focar em si mesmo.
- Mentalmente, nunca fui abalado. Perdi ali e saí pensando que tinha que mudar algumas coisas no camp. (Mas) chego ali para lutar, me divirto ali dentro do octógono. Ganhando ou perdendo, a gente tem que sair de cabeça erguida. Mentalmente, nunca fui abalado, mas fisicamente tomei alguns chutes ali, uma chave de braço, saí um pouco quebrado, mas já estou recuperado 100%, estoui treinando 100%. Voltei às raízes mesmo, de respeitar meu corpo, treinar o que eu sempre treinei, de tudo, sem ficar se preocupando tanto com o que o cara vai fazer e mais com o que eu vou fazer - explicou.
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