American Top Team celebra cinturão do UFC e o dedica a Carlson Gracie
Fundadores da equipe de Robbie Lawler comemoram vitória sobre Johny Hendricks com outros dois alunos do saudoso mestre de jiu-jítsu.
Kubis, treinador de muay thai, e os fundadores da ATT, Silveira e Libório (Foto: Evelyn Rodrigues)
- Lawler é o primeiro campeão da ATT em 14 anos. É uma felicidade, um
alívio, uma realização, mas, acima de tudo, se a gente for escolher como
definir essa noite, depois de felicidade, é nunca desistir. É sempre
acreditar que isso poderia acontecer com a gente. Estávamos conversando
agora pouco, e não podemos deixar de falar isso: Carlson Gracie
construiu um legado e esse legado não tem condições de se apagar. E,
ainda mais, porque a gente está brilhando muito. O Pateta, com o Alpha
Male, o Daniel, na Roufousport, nós na ATT. E a gente ainda não pode
esquecer o Dedé Pederneiras, da Nova União. São quatro cinturões do UFC
que vieram de Carlson Gracie. São quatro cinturões, quatro das melhores
equipes e quatro dos melhores treinadores que existem. Onde quer que
ele esteja, Carlson tem que estar feliz neste momento - declarou Ricardo
Libório, em entrevista ao Combate.com logo após o UFC 181.ex-alunos de Carlos Gracie (Foto: Evelyn Rodrigues)
- A gente sabia que a luta do Robbie seria dura. E esse Robbie que vocês viram hoje, ainda não é o que a gente espera. Nós queríamos fazer um trabalho de defesa de quedas, manter a luta em pé, usar a carta na manga, que era o chute frontal. A gente também acrescentou mais golpes de joelho, cotovelo, o boxe dele também foi bastante treinado. E, em todo final de treino, a gente dava essa puxada que ele deu no último round. Eu até falei para ele: “Robbie, é o último round, você não tem que salvar mais”. Acho que se tivesse mais 30 segundos, a gente teria encerrado a luta da forma como imaginávamos. Ele soltou o jogo no final, mas lutou e venceu. E pode esperar mais, porque ele vai defender esse título por muito tempo - explicou Katel.
Co-fundador da ATT, Conan Silveira destacou a importância da união do time para a tão aguardada conquista de cinturão. Empolgado, o treinador também garantiu que, em 2015, a equipe vai buscar se superar mais uma vez:
- O que nos fez chegar até aqui foi a nossa persistência. Às vezes, isso é uma coisa que te derruba, que você passa a não querer mais. Mas estamos sempre inovando, procurando melhorar, somos um time muito unido, o que nos faz é a união. Temos o mesmo sobrenome, levamos o nome da ATT conosco sempre. A soma é de muita gente envolvida. Tem os parceiros de treino, os outros treinadores, é uma família muito forte. A gente teve várias pessoas lutando pelo título, mas especialmente o Robbie, pela pessoa que ele é, se encaixa muito bem com a filosofia do que é a American Top Team, de família, de dedicação e união. Ele tem um mundo de experiência e vinha no caminho procurando isso. Foi um filho que estava separado em algum lugar e que encontrou a família. Não podemos deixar de dizer que ele veio de um time forte, mas essa conquista não podia ser de uma maneira melhor. Ele quis lutar e lutou pelo time e vocês podem esperar tudo da ATT em 2015. A porteira só abriu agora. A gente não tem certeza se vai ganhar ou não, mas a gente nunca vai desistir - finalizou.
Treinadores de Pettis e Faber celebram com o time de treinadores de Robbie Lawler (Foto: Evelyn Rodrigues)
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