terça-feira, 6 de outubro de 2015

Na ‘onda Ronda Rousey’, lutadora musa Poliana Botelho busca cinturão do XFC contra argentina

Poliana Botelho busca o cinturão do XFC Foto: Fábio Guimarães / Extra
Leonardo Barros
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A euforia provocada pela americana Ronda Rousey extrapola as fronteiras do UFC, organização da qual a americana é hoje a grande estrela. Prova disso é que, no embalo desse sucesso, o XFC — outra franquia de MMA, nascida em 2006, na Flórida (EUA) — elegeu uma luta feminina para ser o destaque no evento que acontece neste sábado, em São Paulo, a partir das 21h, com transmissão do Canal Interativo. No último combate da noite, a brasileira Poliana Botelho busca o cinturão do peso-mosca (56,7kg) contra a argentina Silvana Juarez.
Mineira de Muriaé, mas morando no Rio há mais de um ano, Poliana, de 26 anos, tem um cartel de quatro vitórias, todas por nocaute, e apenas uma derrota. A adversária está invicta com cinco vitórias. O que faz a brasileira prever um duelo bastante disputado.
Poliana Botelho e todo o seu charme
Poliana Botelho e todo o seu charme Foto: Fabio Guimarães / Extra
— Silvana é uma lutadora muito guerreira. Sem dúvida será um excelente combate, que vai levantar o público afirma ela.
A ascensão da mineira nos octógonos foi meteórica. Apaixonada por esportes desde criança, ela primeiro tentou jogar vôlei e handebol. Como a profissionalização não aconteceu, partiu para o muay thai, em 2012. Da primeira luta na modalidade até a mudança para o MMA foi um pulo.
— Eu me identifiquei totalmente com o muay thai, vi que era meu futuro. Quando migrei para o MMA, ganhei a oportunidade de vir para o Rio treinar — relembra Poliana, que hoje treina ao lado de Cláudia Gadelha, peso-palha do UFC.
Segundo ela, o sucesso do MMA feminino se deve ao fato de ser uma novidade.
Poliana busca o cinturão
Poliana busca o cinturão Foto: Fabio Guimarães / Extra
— As mulheres vão mais para o combate, para a trocação. Ao contrário dos homens, que fazem lutas mais estudadas. Acho que essa característica chama a atenção do público — opina a lutadora, que procurou o muay thai para emagrecer e acabou gostando: — Hoje, por conta da visibilidade, as mulheres chegam à academia com essa mesma vontade. Mas algumas podem se identificar como eu e investir na carreira.
Embora seja fã de Ronda Rousey, Poliana aposta que a brasileira Cris Cyborg é uma ameaça real ao reinado da americana no UFC:
— Cyborg destrói a Ronda. Ela ainda não levou um soco no rosto, e a Cyborg é muito boa na trocação.
Poliana Botelho, a musa do XFC
Poliana Botelho, a musa do XFC Foto: Fabio Guimaraes / Agência O Globo
Foto: Fabio Guimaraes / Agência O Globo

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