segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ricardo Teixeira critica aeroportos e elogia ação policial no Rio de Janeiro

Presidente da CBF respondeu a perguntas feitas por líderes empresariais sobre a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Confira os principais tópicos

Por Leandro Canônico e Tiago Leme São Paulo
Ricardo Teixeira, apresentação da Marca Copa 2014Ricardo Teixeira criticou os aeroportos (Foto: AE)
O presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, Ricardo Teixeira, foi o protagonista de um almoço-debate promovido por empresários nesta segunda-feira em São Paulo. Depois de mostrar alguns slides com números sobre o Mundial, o mandatário da entidade respondeu a perguntas.

A maioria delas foi feita por empresários e teve como foco preocupações a respeito da organização do Mundial. Dentre os principais assuntos tratados por Teixeira estão os aeroportos, a segurança pública e a hotelaria. Segundo o presidente da CBF, a ação da polícia na guerra com os traficantes no Rio de Janeiro foi elogiada pela Fifa.

Confira abaixo os principais tópicos do debate de Teixeira com os empresários:

Obras
“À exceção de São Paulo, as obras estão começando. Tudo está sendo monitorado por uma empresa contratado pela Fifa e nós, do Comitê Organizador, teremos acompanhamento diário por internet e câmeras de vídeo”.

“Eu digo que são três os problemas da Copa no Brasil: aeroporto, aeroporto e aeroporto"
Ricardo Teixeira
Aeroportos
“Eu digo que são três os problemas da Copa no Brasil: aeroporto, aeroporto e aeroporto. Esse é um gargalo que tem de ser ultrapassado. Mas tenho visto com otimismo que a iniciativa privada entra nessa questão dos aeroportos”.

Segurança pública
“Eu vi com otimismo essa ação no Rio de Janeiro. É uma tomada de atitude. A Fifa também tem visto por esse lado. Não é a solução ainda, mas é um primeiro passo. Com relação ao terrorismo na Copa do Mundo, nós já temos um departamento montado. Tivemos pessoas em Israel, na África do Sul e no Japão estudando a respeito, até porque não estamos acostumados a terrorismo político”.

Hotelaria
“A Fifa tem uma empresa que faz a análise disso no país-sede. E a última posição que temos é que o Brasil já ultrapassou o número de leitos necessários. Mas mesmo assim eu tenho convicção de que até a Copa as cidades ainda vão investir muito em hotelaria, especialmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte”.

Copa das Confederações
“A Fifa, pela primeira vez, tem feito um trabalho forte para que a Copa das Confederações cresça, porque ela já é tecnicamente importante. Devemos ter cinco sedes (esse número pode cair para quatro) e eu espero que seja um grande vestibular para nós brasileiros”.
 

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