sábado, 12 de fevereiro de 2011

Professor Djalminha reencontra aluno Loco Abreu

LANCENET! promoveu o encontro entre os jogadores na Praia da Barra para ver quem é o craque da cavadinha



Djalminha e Loco Abreu - (Foto: Cleber Mendes) Djalminha e Loco Abreu na Praia da Barra fazendo a cavadinha (Foto: Cleber Mendes)
Guilherme Martins e Marcelo Benevides
Publicada em 12/02/2011 às 05:38
Rio de Janeiro (RJ)
A história da cavadinha ganha mais um capítulo. Em busca de uma resposta sobre quem inventou o recurso irreverente, o LANCE!NET promoveu nesta sexta-feira um encontro entre Loco Abreu e Djalminha, supostos criador e criatura, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

De acordo com o ex-jogador Djalminha, que jura ser o dono da patente, Loco foi inspirado no tempo em que os dois jogaram juntos  na Espanha, na temporada 97/98.

– Quando eu cheguei no Deportivo, as pessoas já falavam do Panenka e ficaram surpresos com o jeito que eu bati. Mas, no Brasil, eu fui o primeiro a fazer. O Loco se inspirou em mim mesmo – garante o ex-jogador.
Loco Abreu reecontra Djalminha e entrega segredo da cavadinha
Loco Abreu chegou ainda muito jovem à equipe espanhola, na qual Djalminha era o destaque. Por isso, o uruguaio conta que não teve espaço para mostrar sua cavadinha ao mentor:

– O Djalminha não deixava nem eu chegar perto da bola. Cheguei lá jovem e ele parecia ser o dono da bola. Batia faltas, pênaltis, batia tudo.   Não tive nem chances de fazer isso no Deportivo – lembrou.

Cobrar pênaltis de forma usual não combina com o uruguaio. Depois de desperdiçar uma chance no clássico contra  o Fluminense, tentando o recurso pitoresco, o atacante  repetiu com sucesso o feito, em menos de cinco minutos.

Para quem pensa que esse defendido por Diego Cavalieri foi o único que Abreu errou, se engana. Quando atuava no Tecos (MEX), diante do  Toluca, a cobrança não funcionou como o esperado.

– O goleiro do Toluca não se mexeu e pegou. Foram só essas duas vezes que não deram certo – revelou.
COM A PALAVRA - DJALMINHA ENSINA A 'CAVAR'
Para se ter sucesso com a cavadinha, é preciso saber o momento ideal para fazê-la. Isso geralmente funciona muito bem quando é um jogo mais tenso, já que o goleiro adversário não espera todo esse sangue frio. Para bater um pênalti desse jeito, tem que estar confiante e ter a certeza que o goleiro não espera por esse tipo de batida. O primeiro jogador que eu vi fazendo a cavadinha  foi o atacante Vialli, da Itália. Ele era um jogador muito frio na hora de finalizar a gol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário