Terezinha Guilhermina melhora
seu recorde mundial nos 100m
Para-atleta completa a prova em 12s04, superando o tempo de 12s13,
que havia estabelecido no Mundial da Nova Zelândia, em janeiro
A brasileira Terezinha Guilhermina melhorou seu recorde mundial na classe T11 (perda total de visão) nesta quarta-feira. No Meeting Internacional da IWAS, em Bottrop (Alemanha), ela correu os 100m em 12s04, superando a melhor marca da prova (12s13), conquistada por ela, ao lado do guia Guilherme Santana, em janeiro, no Mundial de Para-Atletismo, em Christchurch (Nova Zelândia).
Terezinha Guilhermina em ação no Mundial: atleta domina provas de velocidade (Foto: Divulgação)A parceria entre Terezinha e Guilherme começou em agosto do ano passado. No Mundial de Christchurch, com o guia, ela conquistou o ouro em todas as provas em que competiu: 100m, 200m, 400m e revezamento 4x100m. Nos últimos 15 dias, além do meeting na Alemanha, a dupla disputou dois campeonatos na Inglaterra: Copa Inglesa (Knowsley) e Copa do Mundo BT (Manchester).
Para o coordenador técnico do para-atletismo no Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Ciro Winckler, a bateria de provas de que a atleta participou na Europa foi importante para a evolução dos seus resultados.
- Ela estabeleceu uma meta muito clara depois do Mundial de janeiro: tornar-se a atleta paraolímpica mais rápida do mundo. Hoje ela está empatada com a cubana Yunidis Castillo, T46 (amputados), mas pretende ainda neste ano correr abaixo dos 11 segundos - diz ele.
Terezinha, que nasceu com retinose pigmentar, uma doença congênita, perdeu a visão com o passar do tempo. Ela tem o recorde mundial de três provas: 100m, 200m e 400m. Terezinha conquistou quatro medalhas paraolímpicas (um bronze em Atenas-2004; um ouro, uma prata e um bronze em Pequim-2008).
Terezinha Guilhermina em ação no Mundial: atleta domina provas de velocidade (Foto: Divulgação)Para o coordenador técnico do para-atletismo no Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Ciro Winckler, a bateria de provas de que a atleta participou na Europa foi importante para a evolução dos seus resultados.
- Ela estabeleceu uma meta muito clara depois do Mundial de janeiro: tornar-se a atleta paraolímpica mais rápida do mundo. Hoje ela está empatada com a cubana Yunidis Castillo, T46 (amputados), mas pretende ainda neste ano correr abaixo dos 11 segundos - diz ele.
Terezinha, que nasceu com retinose pigmentar, uma doença congênita, perdeu a visão com o passar do tempo. Ela tem o recorde mundial de três provas: 100m, 200m e 400m. Terezinha conquistou quatro medalhas paraolímpicas (um bronze em Atenas-2004; um ouro, uma prata e um bronze em Pequim-2008).
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