segunda-feira, 18 de julho de 2011

Discurso afinado em desembarque: cabeça erguida e bola para frente

Elias, que assistiu à derrota diante do Paraguai no banco de reservas, lamenta não ter podido ajudar em campo

Por Marcos Guerra Guarulhos, SP
elas  desembarque seleção brasileira   (Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)Elias diz que eliminação dói muito
(Foto: Marcos Guerra/Globoesporte.com)
Depois da desclassificação na Copa América, os jogadores da Seleção Brasileira chegaram ao aeroporto de Guarulhos com um discurso na ponta da língua: manter a cabeça erguida e aprender com a lição. Bastante abatidos, alguns como Robinho e Luisão preferiram não comentar a derrota nos pênaltis diante do Paraguai. Por outro lado, Elias, que viu tudo do banco de reservas, disse estar tão aborrecido quanto os companheiros em campo.

- Dói muito, porque estamos prontos para ajudar e não podemos fazer nada. Quando perde, o grupo inteiro perde, então estou tão chateado quanto os que jogaram. Agora, temos de trabalhar, levantar a cabeça e que isso sirva de lição – disse Elias.
Maicon seguiu a linha de pensamento do volante.

- Nem sempre as coisas saem como queremos, mas precisamos manter a cabeça erguida. É vida que segue. São grandes jogadores, que vão amadurecer bastante com essa derrota – explicou o lateral.

O Brasil teve sua melhor apresentação na Copa América, mas não conseguiu passar pelo goleiro Villar. Nem mesmo nos pênaltis o arqueiro foi vazado. Foram quatro tentativas dos brasileiros sem sucesso. Um desempenho que rendeu elogios do técnico paraguaio Gerardo Martino, que reconheceu a superioridade do time canarinho. Elias, porém, preferia um enredo oposto.

- Queria que o Brasil tivesse jogado mal, mas vencido. Futebol é assim mesmo. Temos de aprender com as situações – lamenta o jogador.

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