terça-feira, 27 de setembro de 2011

Pênalti ou bola na mão? Lance gera debate entre Corinthians e São José

Jogada no fim da partida é contestada por atletas do time do interior, que dizem que toque na mão de Paulinho Japonês interferiu na trajetória da bola

Por Flávio Dilascio Rio de Janeiro
Pênalti ou bola na mão? O polêmico lance ocorrido a 35 segundos para o fim do jogo entre Corinthians e São José, pelas quartas de final da Liga Futsal, nesta quarta-feira, (veja vídeo ao lado) ainda vai render muita discussão.  O SporTV.com conversou com os protagonistas da jogada, que continuam divergindo sobre o lance. Pelo lado corintiano, o ala Paulinho Japonês alega que tocou com a mão na bola involuntariamente. Pelo São José, o pivô Keké não tem dúvidas de que o toque de Paulinho interrompeu a trajetória da bola em direção ao gol, portanto, pênalti.
O lance aconteceu em um momento em que o São José pressionava em busca do empate, no Parque São Jorge. Perdendo por 2 a 1, o time do interior lançou-se todo ao ataque nos minutos finais, criando várias chances de gol. Na melhor delas, Keké finalizou com o goleiro Leandro batido, quando Paulinho Japonês atirou-se em direção à bola, impedindo o gol com a ajuda do braço.  Jogada legal na interpretação do árbitro, para a revolta do time visitante.
- Não tenho dúvidas de dizer que foi erro do juiz (Sandro Stein Brechane). Se não houvesse o desvio do Paulinho, a bola teria entrado. Na hora em que chutei, até me virei para o lado para sair comemorando. Ao ver a reação dos companheiros, olhei para o gol e vi que a bola estava presa com o Paulinho. Em casa, na TV, vi que o corte foi com a mão. Infelizmente, fomos prejudicados, mas isso acontece - afirmou Keké.
Corinthians, de Simi, vence o São José, de Keké, pelas quartas de final da Liga Futsal (Foto: Divulgação/CBFS-Luciano Bergamaschi)Keké (à esquerda), reclamou de pênalti não marcado para o São José (Foto: Divulgação/Luciano Bergamaschi)
Apesar da crítica à não marcação da penalidade, o jogador não condiciona o resultado da partida apenas à atuação da arbitragem.
- Perdemos alguns gols, quando o jogo estava 0 a 0, daí levamos o primeiro gol do Lukaian. Mesmo em desvantagem, continuamos em cima deles e acabamos levando o segundo. Se tivéssemos feito gol em algum desses momentos, a história do jogo poderia ter sido outra. O Corinthians teve méritos de ser mais eficiente no ataque, por isso conseguiu a vitória. Agora é pensar em reverter esse resultado, domingo, em São José dos Campos (SP).
Pelo lado corintiano, Paulinho Japonês explicou que deu um carrinho para interceptar o chute de Keké. Segundo o camisa 10 alvinegro, o toque da bola em seu braço ocorreu por acaso.
Corinthians vence o São José pelas quartas de final da Liga Futsal (Foto: Divulgação/CBFS-Luciano Bergamaschi)Paulinho (à direita) também criticou a arbitragem
(Foto: Divulgação/CBFS-Luciano Bergamaschi)
- O toque houve, não vou negar isso, mas não foi com a intenção. Como a regra diz que só toque intencional deve ser considerado infração, não vi nada de errado na jogada - justificou Paulinho, que afirmou ainda que o Corinthians também tem algumas reclamações a fazer sobre a dupla de arbitragem Sandro Stein Brechane e Carlos Cesar Quaresma da Silva.
- Logo que o Douglinhas entrou em quadra, ele recebeu uma voadora de um jogador do São José (Jojo), que era para ter sido expulso, mas levou apenas amarelo. Este mesmo jogador cometeu outra falta dura depois e não foi punido novamente. Portanto, se eles têm algo a reclamar, nós também temos - finalizou o jogador.

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