RETROSPECTIVA 2011: Cacá reage ao domínio de Camilo e fatura o tetra
Piloto da RCM vence Corrida do Milhão, ganha vantagem na SuperFinal, mas quebra em momentos cruciais e vê o rival faturar o quarto título na Stock
Com provas movimentadas do início ao fim, a temporada 2011 da Stock Car teve dois momentos claramente distintos. Na primeira fase, domínio absoluto de Thiago Camilo, da RCM, que venceu três das oito etapas – incluindo a Corrida do Milhão, que teve a ilustre participação do campeão mundial de Fórmula 1 Jacques Villeneuve – e abriu uma vantagem tão grande que chegaria à SuperFinal em primeiro lugar mesmo que não pontuasse na corrida que definiu os dez classificados para disputar o título. Já nas quatro corridas decisivas, tudo deu errado para Thiago, que viu o rival Cacá Bueno andar forte para faturar seu quarto título na categoria.
Cacá Bueno
Dono de seis poles e três vitórias nesta temporada, Cacá Bueno consolidou-se em 2011 como o mais bem sucedido piloto em atividade na Stock Car. Além de dominar com larga margem estas estatísticas entre os pilotos do atual grid, ele também se transformou, aos 35 anos, no segundo maior campeão da história. Somando a conquista deste ano às de 2006, 2007 e 2009, Cacá igualou o número de títulos de Paulão Gomes, uma das lendas da categoria.
Àquela altura, seu principal rival era Thiago Camilo, que faturou o prêmio milionário e que chegaria ao fim do ano como o piloto que mais somou pontos em todo o campeonato. Mas como os ‘pontos corridos’ só voltarão à Stock em 2012, quem se deu bem foi Cacá, mesmo envolvendo-se em um acidente com Marcos Gomes na última corrida da temporada.
Após a prova decisiva, disputada no autódromo Velopark, nos arredores de Porto Alegre, a expressão mais ouvida no paddock era uma referência à famosa narração do pai de Cacá, o narrador Galvão Bueno. Mecânicos e familiares comemoraram com o piloto aos gritos de “é tetra!”, imitando o que foi dito por Galvão quando a Seleção Brasileira venceu a Copa do Mundo de Futebol, em 1994. Até um cartaz foi improvisado pela então noiva do piloto, Talita Stoppazzolli, com quem ele se casou no fim de dezembro. Aliviado com a conquista, o piloto considerou seu quarto título um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na Stock Car.
Tuka Rocha
Mas Tuka, de 28 anos, não se intimidou. Após um começo difícil, no qual sofreu especialmente nos treinos classificatórios, ele sobreviveu ao maior susto de sua vida (um incêndio em seu carro durante a etapa do Rio de Janeiro) e a partir daí começou uma série de boas corridas. Chegou a liderar em Salvador, na oitava etapa, e passou a levar o carro da Vogel aos pontos constantemente. Assim, sagrou-se o melhor estreante da temporada, à frente de Eduardo Leite, Rodrigo Navarro e Denis Navarro, os outros que disputaram todas as provas de 2011. Mais experiente, ele integrará a partir do ano que vem a equipe FTS, chefiada pelo engenheiro Maurício Ferreria, e pode surpreender.
9ª etapa - Santa Cruz do Sul, RS
Após uma sequência incrível de bons resultados, com três vitórias em oito corridas, Thiago Camilo passou toda a primeira fase sem saber o que era cruzar a linha de chegada fora dos quarto primeiros lugares. Um retrospecto que o colocava como o maior favorito para a fase SuperFinal, composta por quatro provas, onde ele deveria administrar a liderança para se tornar o mais jovem campeão da Stock Car. Foi quando, de uma hora para outra, sua sorte então mudou.
Jacques Villeneuve na Corrida do Milhão
Entre os mais de dez pilotos que estrearam na Stock Car em 2011, um deles chamou muita atenção. Não pelo que fez a bordo de um carro da categoria, mas por suas declarações polêmicas e sua história no automobilismo. Campeão Mundial de Fórmula 1 em 1997, Jacques Villeneuve competiu como convidado na Corrida do Milhão, em agosto. E sofreu para se adaptar ao carro vermelho número 27.
Confusões no regulamento
Não foram poucas as vezes em que o regulamento da Stock Car confundiu a cabeça dos fãs ao longo da temporada 2011. Uma das principais mancadas foi a regra que punia os competidores que não tivessem a quantidade mínima de combustível para a vistoria técnica ao fim de cada prova. Na segunda etapa, em Interlagos, São Paulo, Felipe Maluhy teve seu 11º lugar e os respectivos pontos mantidos. Mas, por não conseguir retirar o etanol do tanque sem ajuda externa, perdeu 30 pontos na classificação geral. Mais do que uma vitória, já que o primeiro lugar vale 25 pontos na Stock Car.
O principal efeito desta série de confusões foi uma mudança nas regras para a temporada 2012. A partir do próximo ano, a SuperFinal será extinta e o campeonato será definido pela soma dos 12 resultados, em pontos corridos, sem descartes.
Asfalto soltando na 10ª etapa, em Londrina, PR
Um atraso na licitação da Prefeitura, responsável pela conservação da pista, fez com que a reforma do traçado só ficasse pronta às vésperas da corrida. Sem que houvesse tempo suficiente para o asfalto ‘curar’, foi preciso realizar uma operação de emergência antes do treino classificatório, viabilizando assim a realização da prova. No domingo, o clima mais frio ajudou a sanar o problema e o asfalto aguentou toda a corrida, inclusive com um pega sensacional entre Cacá Bueno e Ricardo Maurício nas últimas voltas. Mas o estrago na imagem do evento já estava feito.
Críticas de Marcos Gomes a Cacá Bueno
Contrariado por causa de uma manobra que tirou os dois pilotos da corrida quando disputavam a vitória na última volta da etapa de encerramento da temporada, no Rio Grande do Sul, Marcos Gomes não poupou críticas a Cacá Bueno, que terminou o ano como campeão. Enquanto celebrava o título, o piloto da RBR Mattheis colocou no rival a culpa pela batida. Foi quando o piloto de Ribeirão Preto, filho do tetracampeão Paulo Gomes, chamou o adversário de 'chorão'.
- Ele me passou usando o botão de ultrapassagem, mas escapou e deixou a porta aberta. Coloquei o carro, e vou colocar sempre que ele der bobeira, mas ele voltou e me acertou. Cacá é um campeão chorão. A culpa pela batida foi toda dele. Olhando as imagens aéreas, a responsabilidade dele fica ainda mais clara – argumentou o piloto do carro 80, em resposta às críticas do rival, que o havia chamado de 'irresponsável' por causa do acidente.
Incêndio na etapa do Rio de Janeiro
A cena foi forte. Logo nas primeiras voltas da sexta etapa, no Rio de Janeiro, um princípio de fogo no sistema de escapamento transformou-se, em poucos segundos, num incêndio de grandes proporções no carro 25, de Tuka Rocha. Sem conseguir enxergar e muito menos respirar por causa da fumaça, o piloto arrancou a porta e saltou do veículo em movimento, diante do pit lane, onde os integrantes das equipes observavam atônitos.
Salvo por milagre, Tuka ainda se levantou e acenou para o público, mas em seguida caiu no chão e esteve próximo de perder os sentidos. Apesar da gravidade da situação, que deixou seu equipamento de segurança completamente chamuscado, o piloto sofreu apenas algumas escoriações e machucou as costas por causa do impacto no momento em que deixou o cockpit.
Pedro Boesel
A Stock teve uma temporada competitiva, com muitas ultrapassagens (Foto: Fernanda Freixosa/Divulgação)
Marcada por um grande número de ultrapassagens durante as provas, reflexo direto do "push to pass", um botão que gera uma potência extra no motor durante alguns segundos, a temporada teve ainda cenas fortes. Além da capotagem de Xandinho Negrão nos testes da pré-temporada, muita gente prendeu a respiração com o incêndio no carro de Tuka Rocha. O piloto escapou da morte ao saltar do carro em chamas logo nas primeiras voltas da sexta etapa, no Rio de Janeiro. O ano também foi de muitas confusões com o regulamento, que de tão criticado foi simplificado para o próximo ano, eliminando os descartes e o sistema de playoffs adotado nas últimas seis temporadas.Dono de seis poles e três vitórias nesta temporada, Cacá Bueno consolidou-se em 2011 como o mais bem sucedido piloto em atividade na Stock Car. Além de dominar com larga margem estas estatísticas entre os pilotos do atual grid, ele também se transformou, aos 35 anos, no segundo maior campeão da história. Somando a conquista deste ano às de 2006, 2007 e 2009, Cacá igualou o número de títulos de Paulão Gomes, uma das lendas da categoria.
Cacá Bueno comemorou em 2011 o tetracampeonato da Stock Car (Foto: Duda Bairros/ Stock Car)
Defendendo a RBR Mattheis, do consagrado engenheiro Andreas Mattheis, o carioca foi um dos pilotos mais combativos deste ano. Depois de vencer na segunda etapa, em São Paulo, ele passou por alguns problemas, como uma punição equivocada por excesso de velocidade nos boxes na quinta prova, em Campo Grande, e um pit stop desastrado seguido por falhas no motor de seu carro durante Corrida do Milhão, válida como a sétima etapa. Tanto que se classificou apenas em quarto lugar para a fase SuperFinal.Após a prova decisiva, disputada no autódromo Velopark, nos arredores de Porto Alegre, a expressão mais ouvida no paddock era uma referência à famosa narração do pai de Cacá, o narrador Galvão Bueno. Mecânicos e familiares comemoraram com o piloto aos gritos de “é tetra!”, imitando o que foi dito por Galvão quando a Seleção Brasileira venceu a Copa do Mundo de Futebol, em 1994. Até um cartaz foi improvisado pela então noiva do piloto, Talita Stoppazzolli, com quem ele se casou no fim de dezembro. Aliviado com a conquista, o piloto considerou seu quarto título um reconhecimento pelo trabalho desenvolvido na Stock Car.
Talita Stoppazzolli comemorou o tetra do noivo Cacá Bueno na Stock Car (Foto: Carsten Horst)
Tuka Rocha foi o melhor estreante da
Stock Car em 2011 (Foto: Miguel Costa Jr.)
Dono de um bom currículo em corridas de monopostos, Tuka Rocha ingressou numa das categorias mais competitivas do planeta sem qualquer experiência anterior em carros de turismo. A missão era bem complicada, já que a Stock Car não permite treinos particulares e, com isso, ele correria em algumas pistas desconhecidas com um carro cheio de 'manhas', que exige muita experiência. Tudo isso tendo como parâmetro um companheiro de equipe jovem e vencedor, o competitivo Allam Khodair.Stock Car em 2011 (Foto: Miguel Costa Jr.)
Mas Tuka, de 28 anos, não se intimidou. Após um começo difícil, no qual sofreu especialmente nos treinos classificatórios, ele sobreviveu ao maior susto de sua vida (um incêndio em seu carro durante a etapa do Rio de Janeiro) e a partir daí começou uma série de boas corridas. Chegou a liderar em Salvador, na oitava etapa, e passou a levar o carro da Vogel aos pontos constantemente. Assim, sagrou-se o melhor estreante da temporada, à frente de Eduardo Leite, Rodrigo Navarro e Denis Navarro, os outros que disputaram todas as provas de 2011. Mais experiente, ele integrará a partir do ano que vem a equipe FTS, chefiada pelo engenheiro Maurício Ferreria, e pode surpreender.
Após uma sequência incrível de bons resultados, com três vitórias em oito corridas, Thiago Camilo passou toda a primeira fase sem saber o que era cruzar a linha de chegada fora dos quarto primeiros lugares. Um retrospecto que o colocava como o maior favorito para a fase SuperFinal, composta por quatro provas, onde ele deveria administrar a liderança para se tornar o mais jovem campeão da Stock Car. Foi quando, de uma hora para outra, sua sorte então mudou.
Thiago Camilo desolado após abandonar a etapa de Santa Cruz do Sul (Foto: Carsten Horst / Stock Car)
Logo na segunda volta da etapa de Santa Cruz do Sul, que abria a SuperFinal, o campeonato começou a escapar das mãos de Camilo. A quebra de um componente mecânico deixou o piloto do carro 21 sem pontos e o jogou para a quarta posição na tabela de classificação. Entre seus rivais na briga pelo título, quem se deu melhor naquela prova foi justamente o pole position Cacá Bueno, que depois disso ainda venceria duas vezes e eliminaria qualquer chance de ser superado por Camilo.Entre os mais de dez pilotos que estrearam na Stock Car em 2011, um deles chamou muita atenção. Não pelo que fez a bordo de um carro da categoria, mas por suas declarações polêmicas e sua história no automobilismo. Campeão Mundial de Fórmula 1 em 1997, Jacques Villeneuve competiu como convidado na Corrida do Milhão, em agosto. E sofreu para se adaptar ao carro vermelho número 27.
Jacques Villeneuve foi o primeiro a experimentar a nova chicane de Interlagos (Foto: Carsten Horst)
O canadense ainda teve direito a uma sessão de treinos só para ele no início das atividades. Desta forma, foi ele o primeiro a experimentar a nova chicane do autódromo de Interlagos, construída na altura da Curva do Café. Villeneuve correu pela Mico’s Racing, onde abriu mão de regalias e largou numa distante 27ª posição. Por conta de uma estratégia diferente, até liderou a corrida, mas terminou a prova em 18º lugar. Depois da bandeirada, ele autografou o macacão e doou a peça para um leilão em benefício da campanha Criança Esperança.Não foram poucas as vezes em que o regulamento da Stock Car confundiu a cabeça dos fãs ao longo da temporada 2011. Uma das principais mancadas foi a regra que punia os competidores que não tivessem a quantidade mínima de combustível para a vistoria técnica ao fim de cada prova. Na segunda etapa, em Interlagos, São Paulo, Felipe Maluhy teve seu 11º lugar e os respectivos pontos mantidos. Mas, por não conseguir retirar o etanol do tanque sem ajuda externa, perdeu 30 pontos na classificação geral. Mais do que uma vitória, já que o primeiro lugar vale 25 pontos na Stock Car.
Alceu Feldmann venceu pela primeira vez na Stock, mas não levou os pontos (Foto: Fabio Oliveira/ divulgação)
Maluhy teria seus pontos devolvidos antes do fim da temporada, mas o efeito desta punição foi uma chiadeira dos pilotos, que pressionaram a Confederação Brasileira de Automobilismo até que a regra mudasse. Assim, aconteceram situações inusitadas, como na etapa de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Alceu Feldmann e Marcos Gomes, os dois primeiros colocados, não tinham o mínimo de combustível exigido para análise após a bandeirada, mas subiram ao pódio normalmente. Tampouco foram desclassificados ou perderam seus troféus. No entanto, seus pontos não foram computados, o que fez com que o primeiro piloto a pontuar naquela corrida fosse o terceiro colocado, Cacá Bueno. Muita gente questionou o resultado, mas poucos entenderam que tudo estava perfeitamente dentro do regulamento. Max Wilson teve problemas na etapa final e perdeu
o vice-campeonato (Foto: Carsten Horst)
Outra regra que causou polêmica foi a dos descartes. Cada piloto deveria eliminar seus dois piores resultados na primeira fase, composta por oito provas, e um dos resultados da SuperFinal, composta por quatro corridas. Além de Thiago Camilo sair de mãos abanando depois de somar mais pontos no geral, isso fez com que apenas dois pilotos chegassem à última prova em condições de ficar com o título. Só que Max Wilson, único que poderia deter Cacá Bueno nesta briga, não foi bem na corrida final e ironicamente terminou o campeonato em quarto, atrás do companheiro Ricardo Maurício, o vice, e de Popó Bueno, que também chegou à última corrida sem chances de título.o vice-campeonato (Foto: Carsten Horst)
O principal efeito desta série de confusões foi uma mudança nas regras para a temporada 2012. A partir do próximo ano, a SuperFinal será extinta e o campeonato será definido pela soma dos 12 resultados, em pontos corridos, sem descartes.
Asfalto solto provocou o cancelamento dos treinos
em Londrina, PR (Foto: Divulgação/Carsten Horst)
Após as confusões da nona etapa, em Santa Cruz do Sul, tudo o que a Stock precisava era uma corrida sem problemas para embalar a disputa pelo título. Porém, ao chegar a Londrina, que recebia a categoria para segunda rodada da SuperFinal, as atividades de pista tiveram que ser canceladas na sexta-feira porque o asfalto, recém-colocado, estava se soltando.em Londrina, PR (Foto: Divulgação/Carsten Horst)
Um atraso na licitação da Prefeitura, responsável pela conservação da pista, fez com que a reforma do traçado só ficasse pronta às vésperas da corrida. Sem que houvesse tempo suficiente para o asfalto ‘curar’, foi preciso realizar uma operação de emergência antes do treino classificatório, viabilizando assim a realização da prova. No domingo, o clima mais frio ajudou a sanar o problema e o asfalto aguentou toda a corrida, inclusive com um pega sensacional entre Cacá Bueno e Ricardo Maurício nas últimas voltas. Mas o estrago na imagem do evento já estava feito.
R$ 1 milhão | 3 | 4 |
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Esta foi a quantia que Thiago Camilo e a equipe RCM faturaram após a vitória na Corrida do Milhão, sétima etapa da temporada, disputada em agosto na pista de Interlagos | Arrasador na primeira fase do campeonato, Camilo tornou-se o primeiro piloto a vencer três provas num mesmo ano com o atual chassi da Stock Car, que estreou em 2009 | Ao conquistar seu quarto título na categoria, Cacá Bueno tornou-se o segundo maior campeão da Stock, ao lado de Paulo Gomes e atrás de Ingo Hoffmann, que tem 12 títulos |
Com o anel e o troféu, Thiago Camilo comemora vitória na Corrida do Milhão (Foto: Carsten Horst / Stock Car)
- Ele me passou usando o botão de ultrapassagem, mas escapou e deixou a porta aberta. Coloquei o carro, e vou colocar sempre que ele der bobeira, mas ele voltou e me acertou. Cacá é um campeão chorão. A culpa pela batida foi toda dele. Olhando as imagens aéreas, a responsabilidade dele fica ainda mais clara – argumentou o piloto do carro 80, em resposta às críticas do rival, que o havia chamado de 'irresponsável' por causa do acidente.
Marcos Gomes, no carro 80, duelou com Cacá Bueno na última etapa de 2011 (Foto: Miguel Costa Jr.)
Após o toque entre os dois pilotos, uma mangueira de fluidos do carro de Marquinhos escapou, deixando a pista bastante escorregadia. Isso causou um acidente múltiplo, que deixou nove carros na área de escape e deu a vitória a Daniel Serra, companheiro de equipe de Cacá Bueno.Salvo por milagre, Tuka ainda se levantou e acenou para o público, mas em seguida caiu no chão e esteve próximo de perder os sentidos. Apesar da gravidade da situação, que deixou seu equipamento de segurança completamente chamuscado, o piloto sofreu apenas algumas escoriações e machucou as costas por causa do impacto no momento em que deixou o cockpit.
Incêndio fez Tuka Rocha saltar do carro em movimento na sexta etapa (Foto: Fernanda Freixosa / Stock Car)
Um dia depois da experiência traumática, Tuka chorou ao rever as imagens e disse que nasceu de novo. A partir da etapa seguinte, seu carro ganhou um detalhe a mais na pintura: o desenho estilizado de uma fênix, o pássaro da mitologia grega que ressurgiu das próprias cinzas. Pedro Boesel fará sua estreia na divisão principal
da Stock em 2012 (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
Ao contrário de muitos pilotos de sua geração, o carioca Pedro Boesel nunca pensou em atuar nos monopostos, formando-se nas categorias de acesso da Stock Car, onde iniciou sua trajetória em 2006. Sobrinho de Raul Boesel, que correu na Fórmula 1 e na Indy, Pedro é um piloto consistente e fará sua estreia em 2012 na divisão principal pela equipe JF Racing, comandada pelo experiente preparador Jorge de Freitas, campeão da categoria em 2002. Seu companheiro será o amazonense Antônio Pizzonia, que acumula passagens em diversas categorias do automobilismo internacional, incluindo participações em 20 corridas de F-1 pelas equipes Jaguar e Williams.da Stock em 2012 (Foto: Duda Bairros / Stock Car)
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