terça-feira, 10 de abril de 2012

Ring girl do Jungle Fight não liga para novas musas do MMA: 'Me garanto'

Favorita dos fãs mais antigos do esporte, Geisa Vitorino diz que função exige mais do que um corpo bonito e critica Larissa Riquelme: 'Toda errada'

Por Adriano Albuquerque Rio de Janeiro
Lucilene Caetano, Larissa Riquelme, Laisa Portela, Aryane Steinkopf... Desde que o UFC explodiu de vez no Brasil no último ano, o que não faltou foram mulheres lindas e estonteantes se candidatando ao posto de "musa" do MMA. De repente, modelos que eram associadas a outros esportes apareceram em ensaios com luvas e sacos de areia, ou desfilando pelos ringues dos principais eventos de luta do país com as placas que indicam os rounds de cada combate. Mas e as musas originais das artes marciais mistas, que já encantavam seus fãs antes de o esporte virar moda? O que acham disso?
Para Geisa Vitorino, ring girl oficial do Jungle Fight há um ano e "moça da placa" em eventos de MMA desde 2009, a concorrência é bem-vinda. A loura confia que permanece entre as preferidas do público da luta.
Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight (Foto: Divulgação)Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight: loura foi eleita musa do MMA por fãs da modalidade (Foto: Divulgação)
- Com certeza, eu me garanto. Não é à toa que sou a ring girl oficial do maior evento da América Latina. O MMA está na moda e elas aproveitaram a divulgação. É como quando fazem ensaios temáticos vestidas de bailarina, ou com carros... Agora é o MMA. Mas isso não me afeta, elas não oferecem perigo, não - se diverte a ring girl.
A confiança de Geisa não é à toa. No ano passado, a loura foi eleita por sites especializados em MMA como a musa do esporte, batendo com folga nomes como Juju Salimeni, Nicole Bahls e Carol Dias. No último ano, ela dividiu a jaula do Jungle com convidadas como as ex-BBBs Adriana Sant'Anna e Jaqueline Faria, a modelo Fabiana Frota e passistas das escolas de samba da Mangueira e da Rocinha, mas nunca perdeu a majestade: recebeu aplausos e assobios por onde passou.
Fisiculturista vice-campeã brasileira na categoria wellness, a loura garante que se dá bem com todas as convidadas do Jungle Fight e inclusive chamou as ex-BBBs de "amores". Segundo Geisa, o lado positivo da moda do MMA é que o nível das ring girls subiu.
- Tinha muito preconceito com o esporte. As ring girls eram muito mal vistas, as pessoas pensavam coisas erradas. As meninas eram meio feinhas. Agora que é moda, tem mulheres mais bonitas interessadas - explica Geisa, que todavia avisa que não basta ser bonita para ser ring girl: tem que ter desenvoltura. O alvo da crítica é a paraguaia Larissa Riquelme, que atuou no Amazon Forest Combat 2, em março.
- Aquela Larissa Riquelme é muito ruim. Ela é toda errada. Não sei se foi a roupa do evento que não ajudou, vi na TV. Não adianta ter só corpão - declarou.
Geisa Vitorino, ring girl do Jungle Fight (Foto: Divulgação)Geisa desfila com a placa de primeiro round no
Jungle da Rocinha (Foto: Divulgação)
Fã de boxe desde criança e praticante da "nobre arte", Geisa começou sua carreira como "menina da placa" em 2009, após ser convidada por um amigo da academia onde malhava, em Maresias, para atuar no First Class Fights. Ela trabalhou em três eventos da organização e ainda passou pelo Recife FC antes de ser apresentada a Wallid Ismail, presidente do Jungle Fight.
- Eu sempre quis trabalhar no Jungle, era meu sonho, mas eu não digo isso para o Wallid para ele não baixar meu cachê (risos). Teve um monte de eventos me chamando depois disso, falei para o Wallid desses convites, mas ele disse para eu ficar que não iria me arrepender - conta Geisa.
O único evento em que a loura aceitaria trabalhar num piscar de olhos seria, claro, o UFC, que conta com vários ex-campeões do Jungle, como Paulo Thiago, Erick Silva e Yuri Marajó, entre outros. Geisa já começa a pensar em pedir para Wallid tentar encaixá-la também.
- Nem que fosse só um round (risos)! Mas acho complicado, porque o tipo das ring girls deles é bem diferente. Elas são bem magrinhas, eu sou mais forte, alguns dizem até que demais. Mas é legal, sou admirada tanto pelos homens quanto pelas mulheres, às vezes até crianças pedem foto, autógrafo. Gosto muito - conclui a ring girl.

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