quinta-feira, 3 de maio de 2012

Marín vê arbitragem como maior problema do futebol brasileiro

Presidente da CBF diz que estuda mudanças para que insatisfação dos clubes com os homens do apito diminua

Por Rodrigo Faber São Paulo
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José Maria Marin, presidente da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)Para Marín, arbitragem é o principal problema do
futebol brasileiro (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
No embalo das reclamações do Corinthians sobre a atuação do juiz colombiano José Buitrago, na última quarta-feira, em Guayaquil, na partida de ida das oitavas de final da Taça Libertadores da América, o presidente da CBF, José Maria Marín, afirmou que o principal problema do futebol nacional no momento também é arbitragem.
Em evento na sede da Federação Paulista de Futebol na noite desta quinta-feira, o dirigente afirmou que estuda medidas para que a insatisfação dos clubes com os homens do apito diminua durante o seu mandato.
– O objetivo, hoje, é procurar o melhor para o futebol brasileiro. O problema maior é a arbitragem. É profundamente lamentável uma equipe fazer investimentos e ter todo o seu trabalho destruído em minutos ou segundos. Existe uma diferença entre o erro humano e o doloso. Dá para perceber isso. Não vamos tolerar mais – afirmou Marín, que comentou também sobre as mudanças que pretende fazer na entidade.
– Criamos uma ouvidoria e uma corregedoria. Recebemos resposta positiva da Fifa em relação a árbitros atrás dos gols, por exemplo. A CBF com certeza terá mais gastos, mas não devemos nos preocupar com isso se a arbitragem melhorar – declarou.
José Maria Marín ainda afirmou que pretende reformular a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D. De acordo com o dirigente, alguns clubes pediram a extinção do torneio em 2012, o que foi negado pelo presidente da CBF.
– Alguns clubes da Série D vieram me procurar, sugerindo até a extinção da Série D. Em vez de extinguir, ouvimos os dirigentes e temos propostas para melhorar a competição. Vamos fazer com que os clubes desanimados possam se apresentar de uma maneira melhor – disse.

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