quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Empresa cumpre acordo, e água
volta à Colina após uma semana

Clube, que recorreu a caminhões-pipa para cobrir o consumo de água em seu estádio, vai parcelar dívida em 36 vezes. Dirigentes trocam farpas

Por André CasadoRio de Janeiro
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torneira água são januário vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)Torneira do banheiro  da social, que não tinha água,
funciona (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Os dias de seca chegaram ao fim em São Januário. Nesta quinta-feira, a Cedae, empresa estadual responsável pelo fornecimento de água, cumpriu o acordo feito nessa quarta e voltou a abastecer o Vasco, que passou a última semana tendo de recorrer a caminhões-pipa. Às 6h, já havia funcionários no estádio para o serviço. O clube deve mais de R$ 1,3 milhão por quatro meses de atraso no pagamento. O valor será parcelado em 36 vezes. Quem interveio foi o presidente da companhia, após a promessa cruz-maltina de quitar imediatamente a primeira parcela.
O problema gerou mal-estar no clube. Alecsandro disse que se sente desvalorizado com tantas más notícias extracampo, por ser um patrimônio do clube. Além disso, dirigentes trocaram farpas em programa da Rádio Manchete na noite de quarta-feira. O vice-presidente jurídico do clube, Aníbal Rouxinol, declarou que a culpa pela interrupção no fornecimento de água em São Januário foi do departamento financeiro. Em resposta, o ex-vice de finanças e ainda vice geral, Nelson Rocha, avaliou a declaração de Rouxinol como “imbecil”.
caminhão-pipa vasco da gama (Foto: Alexandre Cassiano / Agência o Globo)Clube foi abastecido por caminhões-pipa na última semana (Foto: Alexandre Cassiano / Agência o Globo)
Mesmo com parte dos treinos transferidos para o CFZ e a viagem para Varginha, onde o time enfrentou o Cruzeiro, domingo, foi necessário apelar por conta do consumo de 60 mil litros diários. Em alguns banheiros, o funcionamento da água era irregular, e a ordem no estádio era economizar em locais como restaurantes e até na irrigação do gramado. O uso de galões de água foi a saída provisória. Na quarta, um homem sofreu um tombo ao subir na marquise do estádio, sem qualquer equipamento, para despejar água na cisterna. Ele não se feriu.

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