domingo, 21 de outubro de 2012

Luan desbanca Neymar e garante vitória da Ponte sobre o Santos
Craque santista sofre com a marcação adversária e tem atuação apagada. Já atacante da Macaca inferniza defesa do Peixe e garante o triunfo
 
 
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Luan
    O atacante esbanjou rapidez e infernizou a zaga santista com dribles e correria. Fez um gol e ainda acertou o travessão num belo voleio.
  • a decepção
    Neymar
    O craque do Santos esteve muito abaixo do seu normal. Nada do que ele tentou deu certo. Foi implacavelmente marcado pelos jogadores da Ponte.
  • ESTATÍSTICA
    Massacre
    A Ponte sufocou o Santos o tempo todo. No total, finalizou 14 vezes a gol. O Peixe concluiu apenas uma jogada: uma cabeçada de André, que passou perto.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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O Santos correu atrás de um efeito suspensivo e conseguiu escalar Neymar contra a Ponte Preta, neste domingo, no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela 32ª rodada do Brasileirão - ele havia sido suspenso por expulsão contra o Grêmio. Não adiantou. Quem foi ao estádio para ver o astro santista e da Seleção, acabou assistindo a uma grande atuação de Luan, que infernizou a zaga santista e marcou o gol que garantiu o triunfo da Macaca, por 1 a 0.
A vitória, aliás, poderia ter sido por mais gols. A Ponte criou para isso. Martelou o Santos o tempo todo e só não ampliou porque Rafael fez boas defesas. Foi o único santsta que conseguiu se destacar no Majestoso.
A Ponte vai a 40 pontos e termina a rodada na 13ª posição. Já o Santos, com 42, é o 11º. Os dois times estão praticamente livres de risco de queda e apenas cumprem tabela.
O Peixe volta a campo na próxima quinta-feira, quando recebe o Náutico, na Vila Belmiro. Já a Macaca, no mesmo dia, encara o Cruzeiro, em Campinas. Ambos os jogos começam às 22h (horário de Brasília).
Blitz da Macaca
O placar de finalizações do primeiro tempo não deixa dúvidas: a Ponte foi muito superior ao Santos: foram dez conclusões da Macaca, contra nenhuma do Peixe. Um massacre. Logo aos 13 minutos, o gol. A bola veio cruzada da esquerda. Cicinho entrou livre para jogar a bola às redes. Só que ele se atrapalhou na hora H e o que era para ser um chute a gol virou passe. Luan, que vinha a seu lado, completou o serviço e colocou o time campineiro à frente.

O Santos não via a cor da bola e Neymar não conseguia completar um drible. Não houve marcação individual sobre o craque santista. Ele era muito bem vigiado pelo jogador do setor em que estivesse: uma esperta estratégia do técnico Guto Ferreira, da Ponte, que temia abrir muitos espaços em sua equipe se deixasse alguém colado no camisa 11 do Peixe.

Com o principal jogador adversário sob controle, Macaca tinha tranquilidade para empurrar os santistas para trás e criar chances. O Santos só não foi para o intervalo amargando uma derrota maior porque Rafael esteve atento. O goleiro santista salvou uma cabeçada firme de Kléber, aos 28, e um chute forte de Roger, aos 38.
Só deu Ponte

O segundo tempo foi mais amarrado. O Santos passou a ter um pouco mais a bola, sem, no entanto, chegar ao gol da Ponte. Parece surreal, mas a equipe que tem o melhor atacante do Brasil seguia zerada nas finalizações. A Macaca, por outro lado, já não chegava tanto, mas continuava mais perigosa: aos 15, Nikão apareceu livre na área, mas foi travado por Rafael.

Vendo seu time inoperante, sem dar um susto sequer no adversário, o técnico do Peixe, Muricy Ramalho, esbravejava à beira do campo. O meia Felipe Anderson era seu principal alvo. O jogador, que deveria ser o articulador de jogadas do time, corria demais com a bola e errava na hora do passe.

A Ponte, que não tinha nada com isso, continuava melhor. Tranquilos, marcando muito bem e saindo com consciência ao ataque, os jogadores do time campineiro cercavam o adversário. Aos 22, Luan recebeu da direita e acertou belo voleio. A bola explodiu no travessão. Seria um golaço, um prêmio ao melhor em campo. Faltou pouco.
O Santos só conseguiu levar perigo aos 28 minutos da etapa final numa jogada construída por Bernardo e André, que saíram do banco. O meia cobrou falta na cabeça do atacante, que mandou a bola a centímetros da trave direita. Foi a única finalização da equipe santista em toda a partida.
No fim, o 1 a 0 ficou barato para o Peixe. A Macaca fez por merecer um placar maior.

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