quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Com camisa 12 e status de número 1, Alessandro celebra: ‘Chegou a hora’

Escolhido para começar a temporada como titular, goleiro recebe conselhos de Fernando Prass e se diz pronto para suportar a pressão

Por Gustavo Rotstein Pinheiral, RJ
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Alessandro vasco treino (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Alessandro em treino: início de ano como titular
(Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Foram três anos de espera. Em sua quarta temporada no Vasco, Alessandro finalmente terá a chance de uma sequência de atuações. Escolhido como o sucessor de Fernando Prass, que deixou o clube rumo ao Palmeiras, o goleiro até dispensou a camisa 1 pela identificação com o número 12. No entanto, também destaca seu apego ao posto de titular e garante que não pretende desperdiçar as oportunidades. A primeira será o amistoso contra o Ajax, neste domingo, em São Januário.
- Cheguei ao Vasco como a quarta opção, lutei e conquistei meu espaço. Acho que agora chegou a hora de mostrar meu trabalho. No ano passado tive algumas oportunidades e acho que correspondi à altura. Quero agarrar essa chance e seguir os passos do Fernando, que é um goleiro de regularidade - disse.
Apesar da contratação de Michel Alves, de 31 anos, foi Alessandro, de 24, o escolhido pela comissão técnica para iniciar a temporada no gol vascaíno. O agora titular mostrou-se confiante em corresponder à expectativa e garantiu que o fato de ser menos experiente do que seu concorrente jamais foi uma preocupação.
- Não tive receio da chegada de um outro goleiro, isso é normal. Vai jogar quem estiver melhor preparado. Além disso, sempre vai existir respeito entre os goleiros, e o Michel é um cara sério e disciplinado. Já estamos fazendo uma amizade, mas cada um busca o seu espaço - disse Alessandro.
O goleiro admite sentir a falta do amigo Fernando Prass, mas mesmo à distância faz questão de manter contato frequente. Mesmo fora do Vasco, o ex-camisa 1 cruz-maltino continua a dar dicas a Alessandro, que considera os conselhos preciosos.
- Nós nos falamos três vezes por semana, pelo telefone. Ele me passa dicas e transmite confiança para eu começar bem. Foi triste ele ter ido embora, mas fiquei feliz porque abriu espaço para mim. Infelizmente o Fernando era meu concorrente - brincou.
Conhecedor de São Januário, Alessandro também se disse preparado para suportar a pressão e a exigência da torcida.
- O goleiro é o único jogador que não pode falhar. Mas todo goleiro já falhou. Claro que vou trabalhar para evitar ao máximo, mas o grande goleiro é o que tem regularidade - frisou.

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