segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Viciado em café, Glover é presenteado com máquina por Liddell após vitória

Brasileiro revela os erros que cometeu no combate, diz que deve estar pronto para disputar o cinturão em duas lutas, e pede para entrar no UFC 159

Por SporTV.com Rio de Janeiro
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Para Glover Teixeira, nada melhor que um bom cafezinho para comemorar uma vitória no UFC. Falando por telefone ao programa "Mundo da Luta", da Rádio Beat 98, o brasileiro revelou que o melhor prêmio que recebeu após o combate contra Quinton Rampage Jackson foi dado por seu amigo e mentor, Chuck Liddell: uma máquina de fazer café expresso.
- Já tô indo agora tomar mais um café para comemorar, nem sei quantos já tomei (risos). Mas sabe qual foi a melhor? O Chuck Liddel me deu de presente pela vitória uma máquina de café expresso!! - vibrou Glover, que sempre que pode, busca uma loja para tomar café.
Glover Teixeira mostra sua paixão por cafeteria americana (Foto: Arquivo Pessoal)Glover mostra sua paixão por café antes de ganhar a máquina de Chuck Liddell (Foto: Arquivo Pessoal)
Falando sobre a luta, Glover explicou a lesão na costela que o atrapalhou durante o combate.
- A lesão na parte direita do tronco que tive durante os treinamentos atrapalhou bastante, porque eu estava treinando bastante os chutes para acertar a perna dele desde o primeiro round, já que ele joga muito plantado. Queria ver se ele abria mais a guarda e entrava um nocaute. Machuquei a costela há duas ou três semanas, e parei de chutar quase que totalmente, isso atrapalhou um pouco.
Glover Teixeira, Gaúcho e Chuck Liddell na Black House (Foto: Reprodução/Twitter)Glover Teixeira, Gaúcho e Chuck Liddell na Black
House, em Los Angeles (Foto: Reprodução/Twitter)
Perguntado sobre a razão pela qual deixou Rampage se levantar diversas vezes durante a luta, após aparentemente estar dominando o duelo no chão, Glover foi sincero.
- Na verdade eu não sei por que... Eu tentei aplicar o katagatame e ele rodou, e aí eu já não estava mais encaixando a posição. Foi o momento que ele saiu mesmo da posição e eu soltei o gancho, porque eu estava com os ganchos ali na montada, mas acabei deixando ele levantar... Ele no chão segura muito, e não deixa a gente bater. Ele ficava segurando o braço e me deixava sem poder bater. Ficou uma luta chata mesmo, mas como eu estava bem confortável em cima, eu deixei ele levantar pra sair na porrada (risos).
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O brasileiro também analisou a resistência de Rampage, e falou sobre os seus planos de disputar o cinturão dos meio-pesados do UFC.
- Eu sabia que ele era muito difícil de ser nocauteado, mas antes de falar eu tenho que ver a luta. Ainda não vi a luta, mas eu não gostei tanto assim de algumas coisas que eu errei. A gente vai aprendendo. Acho que, se eu chegar a uma disputa de cinturão, vou estar pronto, talvez mais uma ou duas lutas me deixem mais pronto para chegar lá. A cada luta vou aprendendo. Rampage é um cara muito difícil de ser nocauteado, a gente já sabia disso. Mas eu treinei muito com o pessoal de Manguinhos. Os meninos são muito, muito bons, duros pra caramba. Sem falar no Pedro Rizzo. Ajuda muito quando você treina com os caras tops, como Lyoto Machida, Roger Gracie, Chuck Liddell... Quando você faz um sparring bom, já se sente bem. Os caras são tops, você se sente bem com isso. Acho que os treinos com eles aumentam muito a confiança.
Glover também falou sobre a expectativa sobre sua próxima luta. Para o brasileiro, lutar no UFC 159, que acontece em abril, em Nova Jersey, e que terá como evento principal a luta entre Jon Jones e Chael Sonnen, seria o ideal, por um motivo curioso.
- Não tenho a mínima ideia de quem o UFC vai me dar agora, mas eu gostaria muito de lutar em abril aqui em Nova Jersey, no mesmo card do Jon Jones x Sonnen. Não sei se eles vão me colocar no UFC 159, porque é muito perto da minha última luta - mas é perto da cidade onde eu moro, tem quase dez mil brasileiros que moram aqui! Vamos lotar aquela arena de brasileiros! - brincou o lutador.

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