terça-feira, 23 de abril de 2013


Shogun fecha com o técnico Glaube Feitosa e afirma: 'Não estou largado'

Vitória sobre Rampage completa oito anos. 'Entrei como zebra e consegui vencer. Provei para mim mesmo que era bom lutador', recorda o curitibano

Por Ivan RauppRio de Janeiro
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Maurício Shogun já tem um novo treinador principal para a luta contra Rogério Minotouro, no UFC 161, dia 15 de junho. Trata-se de Glaube Feitosa, que está com 40 anos e já foi campeão do K-1, onde derrotou nomes como Alistair Overeem e Cheick Kongo. Na noite de segunda-feira, André Dida anunciou que não seria mais o "head coach" do atleta curitibano. Shogun se defendeu das críticas que recebeu nas redes sociais por conta da troca de técnico:
- Vai ser o Glaube Feitosa, que trabalha comigo há um bom tempo. Ele é atleta de muay thai e lutou o K-1. A galera acha que estou largado, não estou largado. Vou deixar a galera mais tranquila de saber que não estou sozinho - afirmou, por telefone, ao SPORTV.COM.
Shogun na pesagem do UFC Rio (Foto: EFE)Shogun na pesagem do primeiro UFC Rio (Foto: EFE)
Shogun e Dida estavam juntos desde 2009 e vinham fazendo a preparação para o duelo contra Minotouro. O meio-pesado explicou que houve uma divergência em relação aos treinamentos e garantiu que os dois continuam amigos:
- Não houve nenhum desentendimento, pelo contrário. Liguei para ele, nós conversamos, foi uma opção minha. Os treinos não estavam como antes, foi por isso. Já comecei o camp e estou com vários professores e atletas me ajudando, só troquei o professor. Falei para ele que não dava mais. O Dida é meu amigo, mas foi uma coisa profissional. Não tenho nada contra ele, mas tenho que buscar o meu melhor.
Nocaute sobre Rampage Jackson no Pride faz aniversário
Nesta terça-feira, por sinal, faz oito anos que Shogun nocauteou Quinton Jackson nas oitavas de final do GP peso-médio do Pride, do qual ele se tornaria campeão. O curitibano exaltou a importância de ter vencido um nome do porte de Rampage:
Quinton Rampage Jackson no UFC 135 (Foto: Divulgação/UFC)Rampage não é mais lutador do UFC, o que deixa
a revanche mais longe Foto: Divulgação/UFC)
- Acho que essa luta foi foi muito importante, foi o primeiro clássico internacional que eu tive, até então tinha só lutas nacionais contra grandes nomes. O Rampage era o segundo do ranking. E teve um gostinho especial porque ele tinha vencido meu irmão meses antes, e achei o resultado injusto. Estava muito motivado. Entrei como zebra e consegui vencer. Provei para mim mesmo que era bom lutador, peguei um cara de nome e que já era conhecido no mundo das lutas.
Shogun relembrou ainda os bastidores daquele combate e disse que, ao contrário do que Rampage faz com a maioria de seus adversários, o americano não o provocou:
- Não, pelo contrário. Sempre o respeitei muito, ele é um cara que nunca me desrespeitou em momento algum. Então, nunca houve isso de nenhuma das partes, a gente ficou na boa. Ele é um cara engraçado, brincalhão. A gente sempre conversa quando se encontra, ele conta piadas. A gente lutou, é normal, profissional. Ele nunca colocou uma rivalidade entre a gente, nem eu.

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