sexta-feira, 31 de maio de 2013

Exames do UFC no Combate 2 saem sem nenhum caso de doping

Após polêmica por conta de reposição de testosterona, o peso-médio Vitor Belfort permanece dentro dos limites permitidos pela Comissão Atlética

Por Rio de Janeiro
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UFC Vitor Belfort e Luke Rockhold (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)Vitor Belfort esteve dentro dos limites
do uso de TRT( Agência Estado)
Após toda a polêmica envolvendo a reposição de testosterona (TRT) de Vitor Belfort, sobretudo antes de sua vitória sobre Luke Rockhold, no UFC no Combate 2, há duas semanas, os resultados dos exames médicos do evento enfim foram divulgados nesta sexta-feira. Não houve nenhum caso de doping no evento. De acordo com a Comissão Atlética Brasileira (CAB), que supervisionou o evento, o lutador peso-médio apresentou níveis de testosterona dentro dos limites permitidos.
- O Vitor discutiu conosco o TRT com a devida antecedência e a autorização para o tratamento foi dada. Posteriormente, o exame mostrou que ele estava e permaneceu dentro dos limites. Temos um controle muito rígido com todos os atletas e usamos o mesmo protocolo em todas as competições – explicou o médico Márcio Tannure, diretor do Comitê Médico da Comissão Atlética Brasileira.
No evento de Santa Catarina, Belfort venceu o americano Luke Rockhold, ex-campeão do Strikeforce, com um chute espetacular. Após a vitória, ele se mostrou incomodado com questionamentos a respeito de sua reposição de testosterona.
Segundo comunicado oficial da CAB, a entidade requisita um mínimo de três exames de sangue durante os três meses que antecedem a luta a atletas sujeitos ao TRT. Além disso, o lutador precisa enviar relatório médico e exames laboratoriais que comprovem a necessidade de reposição e a indicação médica para o uso. Esses documentos devem ser enviados para a CAB sempre que surgir a indicação clínica para a reposição, respeitando o prazo de 90 dias antes de cada luta.
- Tudo isso que aconteceu e toda essa polêmica envolvendo o tratamento do Belfort foram importantes para mostrar o quanto somos criteriosos e rigorosos. Temos normas rígidas e sabemos da importância de todo esse processo – acrescentou Rafael Favetti, chairman da CAB.
Ainda segundo o comunicado, lutadores que não usam TRT passam por exames de urina no dia da luta e, caso sejam sorteados, também após a luta. Os atletas do evento principal, Vitor Belfort e Luke Rockhold, também passam obrigatoriamente por ambos os exames. Em Jaraguá do Sul, todos os lutadores passaram por exames de urina antes da luta, no dia do evento, e quatro atletas foram sorteados para fazer exames de urina após suas lutas. Todos tiveram resultados negativos. Belfort foi o único a passar por exames de sangue.

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