Thiago Silva explica que atletas não podiam se envolver em política, mas se comoveram, e Daniel Alves afirma: 'Somos o povo, representamos o povo'
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O capitão, Thiago Silva, reconheceu que a postura aparentemente distante dos jogadores em relação aos protestos era uma necessidade que, não necessariamente, refletia o que se passava internamente. A seleção entrou em campo driblando a política, mas com o objetivo de dar alegria a um povo descontente com a situação do país.
Thiago Silva e Daniel Alves destacam que protestos os motivaram (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Daniel Alves: 'Representamos o povo' (Foto: AP)- Nosso povo precisava do nosso esforço, precisava que a gente demonstrasse pra eles que eles teriam esse momento de alegria. Somos o povo, representamos o povo.
Como já havia feito em entrevista antes da decisão da Copa das Confederações, o atleta do Barcelona novamente criticou a postura de parte da imprensa que, na sua opinião, não quer o bem da seleção.
- A gente não pede o apoio, a gente pede o respeito. O apoio a gente pede do nosso público, como sempre falo, a seleção brasileira é de todos. Quem se preocupa com a seleção tem de trazer coisas positivas. Quem traz coisas negativas não representa a seleção brasileira. É igual a galera que vai protestar e quer quebrar tudo, esses não representam o povo brasileiro, não representam o povo que quer melhorar o país. Da mesma forma que os que criticam a seleção brasileira não querem o bem da seleção, querem o bem de si mesmos porque é a única forma de trabalhar que eles têm. Mas tem de haver um mínimo de respeito.
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