domingo, 17 de novembro de 2013

Vitória bate o Santos no Barradão e mantém vivo o sonho da Libertadores
Dinei e Biancucchi marcam os gols da partida, válida pela 35ª rodada do Brasileirão. Time paulista não tem mais chances de lutar pelo G-4
 
DESTAQUES DO JOGO
  • artilheiro
    Dinei

    O atacante fez valer a fama de goleador e marcou neste domingo o 13º gol no Brasileirão 2013. É o quarto jogo seguido que Dinei balança as redes.
  • estatística
    passes errados

    Os dois times exageraram na quantidade de passes errados. Foram 55 no total, 29 para o lado do Vitória e outros 26 para a equipe do Santos.
  • volta por cima
    Biancucchi

    O argentino se recuperou recentemente de uma lesão e voltou a marcar neste domingo após mais de três meses de jejum.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
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Nos duelos de faroeste, dois homens entram vivos, e apenas o que tem o saque mais rápido e melhor pontaria permanece respirando. Neste domingo, os confrontos dos velhos filmes de bang-bang inspiraram o Brasileirão. Vitória e Santos duelaram no Barradão para manter as chances de conquistar uma vaga na Copa Libertadores da América de 2014. Veloz no gatilho, o Rubro-Negro baiano levou a melhor. Com gol dos 'matadores' Dinei e Maxi Biancucchi, a equipe comandada por Ney Franco bateu o Peixe por 2 a 0 e mantém a busca pelo G-4 em aberto, enquanto o time paulista dá adeus às chances de disputar o torneio continental na próxima temporada.
- Estou feliz pelo gol. Hoje a bola entrou. Estou contente. Nossa equipe impôs o ritmo do jogo, o que é muito importante. Hoje conseguimos ter boa apresentação contra o Santos. Tem que continuar assim para alcançar o G-4 - comemorou Dinei.
Apesar de festejar o triunfo sobre o Santos, o elenco do Vitória sabe que o sonho com a Libertadores não depende apenas do desempenho da equipe rubro-negra nas três rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. Com 54 pontos, o time baiano precisa torcer contra os times que estão no G-4 para ter a chance de disputar a competição continental pela primeira vez na história. O resultado deste domingo serve de combustível para enfrentar o Criciúma no próximo sábado, no Heriberto Hülse, com a esperança de que ainda é possível chegar no principal torneio da América do Sul.
Para o Santos, uma vaga na Libertadores passa a ser uma meta impossível. O Alvinegro praiano tem 48 pontos e não tem mais possibilidades matemáticas de alcançar o G-4.  Franco atirador, o Peixe encar ao Fluminense no domingo, no Prudentão, em jogo que seria para alimentar o sonho, mas que vai servir apenas para cumprir tabela e, talvez, complicar a luta do rival carioca contra a zona de rebaixamento.
dinei vitória santos brasileirão (Foto: Eduardo Martins / Agência Estado)Dinei foi autor primeiro gol da partida disputada no Barradão (Foto: Eduardo Martins / Agência Estado)
Matar ou morrer
A primeira surpresa da partida deste domingo veio antes mesmo da bola rolar. Titular durante todo o Brasileiro, Renato Cajá foi sacado pelo técnico Ney Franco, que decidiu escalar um time com três atacantes para pressionar o Santos no campo de defesa. Nos primeiros minutos, a estratégia deu certo. Muito veloz, o setor ofensivo rubro-negro encurralou o Peixe e desperdiçou chances com Dinei e William Henrique.
Mesmo pressionado, o Santos tratou de mostrar que também tinha munição para oferecer perigo. Em ótimo lançamento de Geuvânio, Thiago Ribeiro apareceu na entrada da área, driblou a marcação do Vitória e chutou por cimda do gol a melhor chance criada pela equipe paulista em todo o primeiro tempo.
No melhor estilo matar ou morrer, o Vitória não desperdiçou a oportunidade de abrir o placar ao ficar cara a cara com o gol. Principal referência do meio de campo baiano, Escudero recebeu cruzamento dentro da área e rolou para Dinei tocar de primeira para o fundo das redes. Aranha ainda tentou defender o chute do camisa 9 rubro-negro, mas só conseguiu tocar de leve na bola que foi morrer dentro do gol.
Pequenino e bom de bola
Após um primeiro tempo de jogadas velozes, os dois times voltaram do intervalo com o freio de mão puxado. Os goleiros de Vitória e Santos pouco trabalharam nos 45 minutos finais do confronto no Barradão. As poucas chances criadas vieram de chutes de longa distância, como o do rubro-negro Ayrton, que passou por cima do gol.
O Santos nem parecia um time que precisava vencer para continuar na briga pela Libertadores. Apático, o Peixe jogou o segundo tempo no ritmo de férias. Como resultado, sofreu o segundo gol, quando o pequenino Maxi Biancucchi apareceu livre na pequena área, driblou a marcação e chutou forte para ampliar o placar em Salvador. Volta por cima do argentino, que não marcava um gol desde o início de agosto.
 

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