Parceiro de Nick Diaz, Kron Gracie detona punição por doping: "Absurda"
Filho de Rickson Gracie, brasileiro afirma que a maconha está sendo combatida com mais rigor do que substâncias ilegais capazes de melhorar a performance dos atletas
Nick Diaz e Kron Gracie treinam em academia nos Estados Unidos, sob comando do brasileiro César Gracie (Foto: reprodução/Instagram)
A polêmica suspensão de cinco anos para Nick Diaz, que testou positivo para metabólitos de maconha, em exame realizado após o UFC 183, em janeiro, levou diversos atletas - como a campeã Ronda Rousey - a saírem em defesa do americano. Um dos elos que compõem esta corrente é Kron Gracie, parceiro de treinos do americano e seu amigo pessoal.
O filho de Rickson Gracie criticou, em entrevista ao Combate.com, o dano que o tempo de gancho provocará na carreira de Diaz, que terá 37 anos ao fim da pena.
- É um absurdo ele não poder mais lutar, não poder mais ganhar dinheiro e não poder ter mais sua vida profissional por conta dessa punição absurda. Isso acabou com a carreira dele. É a pior coisa, né? É fo** - disparou.
Em processo de transição do jiu-jítsu para o MMA, onde soma apenas uma luta, Kron destaca os constantes casos de doping por substâncias que otimizam o desempenho dentro do cage e vê a maconha sendo tratada com mais rigor do que as demais.
O filho de Rickson Gracie criticou, em entrevista ao Combate.com, o dano que o tempo de gancho provocará na carreira de Diaz, que terá 37 anos ao fim da pena.
- É um absurdo ele não poder mais lutar, não poder mais ganhar dinheiro e não poder ter mais sua vida profissional por conta dessa punição absurda. Isso acabou com a carreira dele. É a pior coisa, né? É fo** - disparou.
Em processo de transição do jiu-jítsu para o MMA, onde soma apenas uma luta, Kron destaca os constantes casos de doping por substâncias que otimizam o desempenho dentro do cage e vê a maconha sendo tratada com mais rigor do que as demais.
- Os anabolizantes podem machucar, matar e precisam ser mais atacados, combatidos. Os caras que usam "bomba" deveriam levar penas mais duras e nem sempre é assim. É, quase sempre, só um ano de suspensão. É um absurdo um "bagulho" (maconha) ser tratado como uma coisa pior que esses esteroides. Estão botando pouca preocupação em substâncias que são realmente problemáticas, que fazem os atletas ficarem mais rápidos, explosivos e socarem mais forte. Quem sofre é quem não usa "bomba" e leva esses golpes na cabeça. Essas drogas deixam os lutadores como mutantes. A quantidade de pessoas pegas por substâncias assim é enorme. Não sei como o "bagulho" está levando a punição mais pesada da história. Não faz sentido. Eu acho que o "bagulho" não deveria ser proibido. É a mesma coisa que álcool. Você fica doidão, não vira um atleta melhor. Um lutador não fica melhor por ter bebido tequila.
O carioca - radicado nos Estados Unidos - aposta que a vigilância em cima dos esteroides anabolizantes, por exemplo, tornariam o esporte mais justo.
- Quando forem em cima disso, vão sobrar poucos lutadores, que são aqueles de verdade. Conheço vários que usaram "bomba" e ficaram cheios de problemas sérios na barriga, no peitoral, uns tiveram câncer. Todo mundo fala do "bagulho", mas não estão prestando a atenção nas outras questões.
O carioca - radicado nos Estados Unidos - aposta que a vigilância em cima dos esteroides anabolizantes, por exemplo, tornariam o esporte mais justo.
- Quando forem em cima disso, vão sobrar poucos lutadores, que são aqueles de verdade. Conheço vários que usaram "bomba" e ficaram cheios de problemas sérios na barriga, no peitoral, uns tiveram câncer. Todo mundo fala do "bagulho", mas não estão prestando a atenção nas outras questões.
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