Tito Ortiz: "Estou pronto para ser campeão novamente aos 40 anos"
Ex-detentor do título dos meio-pesados do Ultimate volta a disputar cinturão 18 anos após a sua estreia no MMA e afirma que não se considera uma lenda do esporte
Tito Ortiz volta a disputar um título no MMA 18 anos depois de sua estreia no esporte (Foto: Evelyn Rodrigues)
Ex-campeão dos meio-pesados do Ultimate, Tito Ortiz busca, neste sábado, mais um cinturão para a sua coleção. O lutador, que chegou a pendurar as luvas e a entrar para o Hall da Fama do UFC depois de três derrotas seguidas para Forrest Griffin, Rogério Minotouro e Rashad Evans, agora tenta conquistar o título máximo da divisão em outra organização - o Bellator - exatos 18 anos após a sua primeira luta de MMA:
- São 18 anos, três meses e 20 dias desde a minha estreia no esporte. Me sinto muito bem, estou confiante, feliz em casa, adoro treinar, nem parece um trabalho para mim. Eu me diverti muito na academia, tentei aprender coisas novas e me testei ao máximo, fazendo sparring, jiu-jítsu, condicionamento, tudo. E essa preparação para a luta fez com que eu me divertisse de novo. Estou motivado para me tornar novamente campeão. Ver o Fabricio Werdum vencer o cinturão me faz ter mais fome de vencer. Ver a Cris Cyborg defender o cinturão peso-pena do Invicta também me faz ter ainda mais vontade. Eu quero ser campeão de novo. Treino com os melhores do mundo e também quero ter um cinturão - declarou em entrevista ao Combate.com.
- São 18 anos, três meses e 20 dias desde a minha estreia no esporte. Me sinto muito bem, estou confiante, feliz em casa, adoro treinar, nem parece um trabalho para mim. Eu me diverti muito na academia, tentei aprender coisas novas e me testei ao máximo, fazendo sparring, jiu-jítsu, condicionamento, tudo. E essa preparação para a luta fez com que eu me divertisse de novo. Estou motivado para me tornar novamente campeão. Ver o Fabricio Werdum vencer o cinturão me faz ter mais fome de vencer. Ver a Cris Cyborg defender o cinturão peso-pena do Invicta também me faz ter ainda mais vontade. Eu quero ser campeão de novo. Treino com os melhores do mundo e também quero ter um cinturão - declarou em entrevista ao Combate.com.
Liam McGeary e Tito Ortiz fazem a luta principal do Dynamite 1 - evento especial do Bellator 142, em San José, que também trará lutas de kickboxing do Glory (Foto: Bellator MMA)Depois estrear com vitória sobre Alexander Shlemenko na organização, e de derrotar Stephan Bonnar em sua última luta, o “Bad Boy de Huntington Beach” volta ao cage neste sábado na luta principal do Dynamite - evento especial que vai reunir o Bellator 142 e lutas de kickboxing do Glory, em San José, na Califórnia. Aos 40 anos de idade, o americano vai tentar tomar o cinturão do campeão peso-meio-pesado, Liam McGeary, e acredita que o desafio só prova o quanto foi resiliente e determinado para superar os obstáculos de seu caminho e voltar ao topo do esporte.
- Acho que isso só mostra a determinação que eu tenho e a minha força de vontade. Já passei por cinco grandes cirurgias, substituí o ligamento cruzado anterior nos meus dois joelhos, tive uma cirurgia nas costas, duas no pescoço e uma no olho e ainda estou aqui. Sou o cara de um milhão de dólares. Eu caio, mas me levanto e continuo na batalha. Acho que isso só foi possível graças à minha mentalidade. Eu realmente acredito que nada ou ninguém pode me parar ou me quebrar. Sempre provo que as pessoas estão erradas e trabalho o mais duro que eu posso para fazer o melhor que posso desse atual momento da minha vida. Não quero ficar sentado no meu sofá pensando: “Ah, quem dera eu tivesse feito isso” ou “Ah, quem dera eu tivesse tentado aquilo”. Eu sei que estou fazendo o melhor que posso e que neste sábado vou ser o campeão do Bellator. Estou pronto para mais uma luta pelo título e para ser campeão novamente aos 40 anos.
Tito Ortiz diz que ver Cris Cyborg defendendo o cinturão peso-pena do Invicta o fez ter vontade de voltar a disputar o título (Foto: Evelyn Rodrigues)
E para conseguir tal tarefa, Tito, que vem treinado na Kings MMA, na Califórnia, com o mestre Rafael Cordeiro, aposta na experiência adquirida em 18 vitórias, 11 derrotas e um empate na carreira para anular o jogo de McGeary, que é 12 anos mais novo e está invicto no MMA há 10 combates.
- Liam é um dos melhores, é o melhor campeão do mundo nessa categoria no momento. Ele está invicto, nunca perdeu antes, e eu sei que terei que ter a receita certa para poder derrotá-lo. Eu acho que sei como fazer isso. Ele é um faixa-marrom em jiu-jítsu, eu já finalizei faixas-pretas, treino com os melhores faixas-pretas do mundo, como o Fabricio Werdum. Werdum já me finalizou um monte de vezes, eu saí de algumas delas, ele já me mostrou vários finalizações. Quando venci o Ryan Bader, foi o Werdum quem me mostrou a guilhotina que eu usei para finalizá-lo...Eu vejo o Liam como um excelente trocador, mas as suas habilidades no wrestling não são assim tão boas quanto as minhas, então os meus anos de experiência vão fazer a diferença nesse duelo. Eu venho competindo há muito tempo, olho para o seu recorde, para os caras que ele derrotou em suas últimas 10 lutas, e não tem como comparar com os caras que eu já enfrentei. Não estou menosprezando-o, mas estou esperando uma luta bastante dura e sangrenta, uma verdadeira guerra. Sei que terei que honrar o posto de campeão e vou fazer isso.
Se conquistar o cinturão do Bellator neste sábado, Ortiz estará escrevendo mais uma página de sua história no esporte. Apesar de ser considerado por muitos uma lenda do esporte, o lutador, no entanto, acredita que ainda não fez o suficiente em sua carreira para receber tal denominação:
Eu não me considero uma lenda do esporte, todo mundo me chama de lenda, mas eu não sei…Acho que para ser uma lenda, você precisa morrer primeiro e eu não estou morto (risos). Ainda estou competindo, ainda estou no topo do meu jogo, estou reinventando tudo o que eu já fiz antes, meu ground-and-pound, minhas finalizações, quedas, tudo que eu já fiz na minha carreira para ter sucesso como lutador. Eu gosto de dar aos fãs grandes lutas, não gosto de lutas mornas ou chatas, dou tudo de mim, não tento vencer por pontos, não tento vencer na decisão, eu tento parar meu adversário, tento machucá-lo e tento entreter os fãs. O MMA, para mim, é um esporte no qual você tem que entreter, você precisa ser bom na sua performance e é isso que eu tento fazer - finalizou.
- Liam é um dos melhores, é o melhor campeão do mundo nessa categoria no momento. Ele está invicto, nunca perdeu antes, e eu sei que terei que ter a receita certa para poder derrotá-lo. Eu acho que sei como fazer isso. Ele é um faixa-marrom em jiu-jítsu, eu já finalizei faixas-pretas, treino com os melhores faixas-pretas do mundo, como o Fabricio Werdum. Werdum já me finalizou um monte de vezes, eu saí de algumas delas, ele já me mostrou vários finalizações. Quando venci o Ryan Bader, foi o Werdum quem me mostrou a guilhotina que eu usei para finalizá-lo...Eu vejo o Liam como um excelente trocador, mas as suas habilidades no wrestling não são assim tão boas quanto as minhas, então os meus anos de experiência vão fazer a diferença nesse duelo. Eu venho competindo há muito tempo, olho para o seu recorde, para os caras que ele derrotou em suas últimas 10 lutas, e não tem como comparar com os caras que eu já enfrentei. Não estou menosprezando-o, mas estou esperando uma luta bastante dura e sangrenta, uma verdadeira guerra. Sei que terei que honrar o posto de campeão e vou fazer isso.
Se conquistar o cinturão do Bellator neste sábado, Ortiz estará escrevendo mais uma página de sua história no esporte. Apesar de ser considerado por muitos uma lenda do esporte, o lutador, no entanto, acredita que ainda não fez o suficiente em sua carreira para receber tal denominação:
Eu não me considero uma lenda do esporte, todo mundo me chama de lenda, mas eu não sei…Acho que para ser uma lenda, você precisa morrer primeiro e eu não estou morto (risos). Ainda estou competindo, ainda estou no topo do meu jogo, estou reinventando tudo o que eu já fiz antes, meu ground-and-pound, minhas finalizações, quedas, tudo que eu já fiz na minha carreira para ter sucesso como lutador. Eu gosto de dar aos fãs grandes lutas, não gosto de lutas mornas ou chatas, dou tudo de mim, não tento vencer por pontos, não tento vencer na decisão, eu tento parar meu adversário, tento machucá-lo e tento entreter os fãs. O MMA, para mim, é um esporte no qual você tem que entreter, você precisa ser bom na sua performance e é isso que eu tento fazer - finalizou.
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