quinta-feira, 19 de julho de 2018

Campeão do Brave que nunca terminou uma luta sonha com UFC: "Vou chegar"

Klidson Abreu, de 25 anos, é o único detentor do cinturão dos meio-pesados na história da franquia, mas chama atenção pelo cartel de 13 vitórias (por nocaute ou finalização) em 15 lutas profissionais

Campeão do Brave que nunca terminou uma luta sonha com UFC: Campeão do Brave que nunca terminou uma luta sonha com UFC:
Brave MMA
Por Gabriel Mansur, Curitiba, PR
 
Aos 18 anos, o então campeão de jiu-jitsu Klidson Abreu recebeu uma proposta para viver e treinar em Toledo, interior do Paraná. Era novo, mas não pensou duas vezes: deixou a família em Manaus e partiu de mala e cuia rumo ao Sul do país. Queria ser grande, mas não esperava uma ascensão tão rápida.
De lá para cá, o manauara ascendeu para o MMA, venceu 13 das 15 lutas profissinais e, no ano passado, "abocanhou" o cinturão dos meio-pesados do Brave. Mas o que chama atenção é: de todos esses combates, nenhum foi até o fim do terceiro round. Foram nove vitórias por finalização e outras quatro por nocaute. Os dois revés também não precisaram das decisões dos árbitros.
- Minhas lutas são todas por nocaute ou finalização, até as derrotas. Nunca cheguei a fazer três rounds de porrada, saio logo na mão para acabar logo. Sempre fui campeão no jiu-jitsu, onde fui campeão diversas vezes. Esse é meu ponto forte. Mas estou procurando evoluir demais na trocação - disse o jovem.
Klidson Abreu nunca terminou uma luta na carreira (Foto: Divulgação/Brave)Klidson Abreu nunca terminou uma luta na carreira (Foto: Divulgação/Brave)
Klidson Abreu nunca terminou uma luta na carreira (Foto: Divulgação/Brave)
Campeão do Brave desde agosto de 2017, quando aplicou uma chave de braço no alemão Timo Feucht, o até aqui único detentor do cinturão dos meio-pesados ainda defendeu o título em abril deste ano, contra o canadense Matt Baker. O desempenho chamou atenção de outras franquias, como o RCC, quando também lutou e venceu em 2018, mas o sonho é chegar no UFC.
- Estou correndo atrás de ir pro UFC, pois é o sonho de todo lutador, não sou diferente. Tenho que bater em todo mundo para chegar lá. Até lá tenho empresário, que está correndo atrás. Chegou uma nova proposta da Rússia, mas uma hora vem. Se for para lutar na Rússia, vamos lutar de novo na Rússia, não vejo problema não. Quero mesmo é lutar - acrescentou.
A última vez que Klidson entrou no octógono foi há nove dias, pelo Russian Cagefighting Championship. Os brasileiros costumam sofrer no país euro-asiático, inclusive neste mesma noite de 9 de julho.
Antes do amazonense entrar no octógono, outros três conterrâneos já haviam saído derrotados do palco. Klidson, porém, finalizou Aleksander Emelianenko e "salvou" os tupiniquins. Ele afirma que quer crescer ainda mais na modalidade.
- Não vou colocar que quero mais o dinheiro ou se quero só lutar no UFC. Se juntasse o útil ao agradável seria mais bacana. Quero sim fazer uma carreira no UFC, e quero sim ganhar dinheiro. Sei que vou ganhar dinheiro e sei que vou chegar no UFC.
Abreu atualmente mora em Curitiba, onde fechou contrato com a LA Sports e treina por diversas horas ao dia. Intensifica o jiu-jitsu na Gracie Barra e trabalha o muay thai na Evolução Thai, com o mestre André Dida. Por lá, passaram nomes renomados como Wanderlei Silva e Francisco Massaranduba.
Klidson treina com André Dida, mestre de nomes consagrados no MMA (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)Klidson treina com André Dida, mestre de nomes consagrados no MMA (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)
Klidson treina com André Dida, mestre de nomes consagrados no MMA (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

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