segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Por Adriano Albuquerque, Ana Hissa e Raphael Marinho — São Paulo
 

Marina Rodriguez foi a estreante do UFC São Paulo, realizado no sábado passado, no Ginásio do Ibirapuera, com o desafio mais duro pela frente. Oriunda do programa Contender Series Brasil, a gaúcha empatou com Randa Markos na abertura do card principal, em sua primeira atuação pelo Ultimate.
Logo após o embate, Marina Rodriguez classificou o resultado como justo, pois levou vantagem na trocação, mas sofreu com as quedas da adversária.
Marina Rodriguez e Randa Markos empataram no UFC SP — Foto: Getty ImagesMarina Rodriguez e Randa Markos empataram no UFC SP — Foto: Getty Images
Marina Rodriguez e Randa Markos empataram no UFC SP — Foto: Getty Images
- Foi uma estreia com uma menina ranqueada, número 13. Eu sabia que seria dura. Bom, vou ter que assistir à luta de novo, mas ali em cima botei os golpes mais contundentes em pé, vi que ela recuou bastante nas cotoveladas. Ela me derrubou, que é o jogo dela, conseguiu me travar no chão, me acertou alguns golpes, mas para mim não fez tanta diferença. Fez mais um jogo de jiu-jítsu, me travou no chão, mas consegui sair algumas vezes. Deixando nas mãos dos juizes pode ser para qualquer lado. Deram empate. Foi justo. Venci em pé, ela pode ter levado vantagem no chão. Pode ser um empate ali mesmo.
Se o empate não fez Marina Rodriguez começar sua trajetória com o pé direito, pelo menos, mostrou para ela que, realmente, está preparada para medir forças com uma adversária deste nível.
- Peguei a número 13. Ela é meio instável, vem de derrotas e vitórias, mas é experiente no UFC e dura. Estou invicta ainda, não tive nenhuma derrota. Isso é um ponto positivo para a minha estreia na organização. É um bom parâmetro para eu poder evoluir mais, trabalhar nos erros, para na próxima não deixar nas mãos dos juizes ou conseguir um vantagem diferenciada para não dar empate.
Especialista na trocação, Marina admite que precisa evoluir no wrestling - e é o que ela espera fazer quando voltar à academia de olho em um próximo combate.
- O jogo para combater as americanas e a todo mundo do wrestling, é trabalhar a luta agarrada, para quando a luta for para baixo, reverter, ou nem me colocar para baixo. Falta evoluir nisso dentro da luta. Evoluindo essa parte dá para bater de igual para igual, mas para uma estreia acho que fui muito bem. Vou voltar a treinar o mais breve possível para evoluir a parte que faltou nessa luta. É avaliar com carinho o que aconteceu pelo empate e arrumar para me preparar para uma próxima, independetemente de quem for.

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