domingo, 13 de fevereiro de 2011

No reencontro, Murer sente dores e fica em quinto; Isinbayeva leva o ouro

Brasileira é prejudicada por lesão sofrida uma semana antes. Musa russa vence o campeonato, na Ucrânia, com o melhor salto da temporada indoor

Por GLOBOESPORTE.COM Donetsk, Ucrânia
Yelena Isinbayeva Pole Vault Stars Ucrânia (Foto: AP)Isinbayeva corre para mais um salto (Foto: AP)
Um ano depois de aproveitar, com louvor, o espaço deixado por Yelena Isinbayeva, Fabiana Murer voltou a enfrentar a amiga e adversária. O reencontro, em Donetsk, na Ucrânia, era para ser cheio de pompa, com direito a música escolhida por cada uma das atletas. Para a brasileira, no entanto, foi de dores. Nas costas e no glúteo - consequência de uma lesão sofrida em Stuttgart, há uma semana. Neste sábado, ela saltou apenas 4,60m e terminou em quinto, empatada com a russa Svetlana Feofanova. Isinbayeva venceu, fácil, com 4,85m, melhor marca indoor da temporada.
O Pole Vault Stars era especial para a brasileira e para a russa. Tratava-se de uma  competição promovida por Sergei Bubka, maior nome da história do salto com vara. Fabiana tinha a segunda melhor marca indoor do ano - 4,74m no Millrose Games, em Nova York. A melhor era, claro, de Isinbayeva. Na semana passada, em seu retorno às competições, a russa saltou 4,81m no Russian Winter Meeting.

Na semana passada, em Stuttgart, Fabiana saltou 4,64 m. Em um treino, porém, caiu de costas, em cima do sarrafo.
- Apesar de medicada e da avaliação de que podia competir, Fabiana sentiu dor na base da coluna. Por isso, decidimos voltar para Malmo, ficar treinando e cancelar a participação em Bydgoszcz, para ver se ela se recupera a tempo de competir em Estocolmo - explicou o técnico de Fabiana, Elson Miranda.
Yelena Isinbayeva Pole Vault Stars Ucrânia (Foto: AFP)Russa comemora a vitória (Foto: AFP)
Isinbayeva garantiu o ouro e a nova marca ao saltar 4,85m. A polonesa campeã mundial Anna Rogowska ficou com a prata (4,70). A polonesa Monika Pyrek e a tcheca Jirina Ptácniková também saltaram 4,60 m, mas na primeira tentativa, e ficaram em terceiro.
Isinbayeva queria mais. Foi para o recorde mundial. Tentou quebrar os 5m, mas não conseguiu. O 28º recorde mundial vai ter que esperar...

No masculino, o Brasil foi representado por Fábio Gomes da Silva. Ele zerou suas três tentativas com o sarrafo a 5,45 m. O ouro ficou com o francês Renaud Lavillenie, com 5,93, melhor marca do ano.

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