Loiras e morenas invertem os papéis no Mundial de Futevôlei em Ipanema

Em vez de parar para assistir às estrelas das areias, mulherada mostra habilidade e deixa todo mundo de queixo caído

Por Rafael Cavalieri Rio de Janeiro

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Romário e Renato Gaúcho, dois dos maiores expoentes do futevôlei, entraram em consenso ao comentar uma das maiores vantagens do esporte: a mulherada. Segundo a dupla, sempre que praticam o esporte seja na praia da Barra ou de Ipanema, as cariocas param para assistir. Mas no Mundial 4 x 4 que está sendo disputado na mesma Ipanema que Renato costuma jogar ocorreu uma inversão de papéis.

Mulheres fazem bonito no Mundial de Futevôlei, em Ipanema (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)

Entre um jogo e outro ocorreu o desafio entre loiras e morenas. O elenco feminino era tão bonito que os jogadores não perderam tempo e foram lá assistir. O próprio Romário brincou dizendo que vai ser difícil jogar depois. Deixando a brincadeira de lado, o Baixinho ficou feliz com a iniciativa provando que qualquer um pode jogar.
- Eu mesmo, lá na Barra, já organizei uma etapa feminina durante os nossos torneios. É um esporte que todos podem praticar. E quando reúne uma mulherada bonita como essa eu só posso parar para assistir mesmo - brincou.
Mulheres provocam e dizem que jogam melhor

Beleza na areia: meninas exibem todo charme e
habilidade na Praia de Ipanema (Foto: André Durão)

Durante a partida, que terminou com vitória das morenas por 25 a 12 sobre as loiras, as mulheres provaram que não são só bonitas. A variedade de jogadas arrancou muitos aplausos da torcida presente na arena. Para Bianca Hiener, de 27 anos, o futevôlei é um esporte que se tornou muito feminino nos últimos anos. Ela vai além e diz que tem muita mulher que joga mais do que os marmanjos.
- Tem muitos que jogaram futebol a vida toda, mas não vão bem no futevôlei. O mais importante é o posicionamento na quadra e isso vem do vôlei que eu sempre joguei. Tem mulher que é melhor mesmo e por isso eles param e assistem - afirmou Bianca, contando que nas areias não há muito espaço para vaidade.
- A gente faz uma ou outra graça no cabelo, tipo uma trança e tal. No mais não dá para jogar com acessórios que podem machucar. E maquiagem, se colocar, derrete no sol (risos) - explicou.

Além da beleza, meninas mostram talento em jogadas pelo alto (Foto: André Durão / GLOBOESPORTE.COM)