quinta-feira, 21 de julho de 2011

Inter não descarta Cuca e espera rejeição do torcedor diminuir

Clube gaúcho não tem urgência em contratar e espera, também, maior aceitação ao nome do ex-treinador do Cruzeiro

Por Eduardo Cecconi Florianópolis
fernandão internacional (Foto: Lucas Uebel/VIPCOMM)Fernandão inicia trajetória na diretoria do Inter
(Foto: Lucas Uebel/VIPCOMM)
Cuca é o preferido para assumir o comando técnico do Inter. Apesar da rejeição manifestada pelos torcedores, os dirigentes colorados querem contar com ele para substituir Falcão. Por isso não há pressa. A ideia é tentar esfriar a oposição dos colorados, e aos poucos convencer a torcida.
Esta é uma estratégia que pode ser capturada de forma quase subliminar nas palavras do diretor-técnico Fernandão, que concedeu entrevista nesta tarde de quinta-feira, em Florianópolis, onde à noite o Inter enfrenta o Avaí pelo Campeonato Brasileiro.
- Está muito em cima, não há necessidade de contratar um treinador tão imediatamente após a saída de outro. O Osmar Loss conhece muito de tática, confiamos nele, e eu pedi aos jogadores que confiem nele e ajudem o Osmar, para que não façamos uma escolha errada por ser emergencial - disse, referindo-se ao interino que comandará a equipe, para depois emendar:
Queremos fazer com que o treinador chegue tranquilo, em um ambiente calmo, para colocar seu pensamento em prática"
Fernandão, diretor-técnico do Inter
- O Dorival é um grande nome, tem uma capacidade imensa, acho que seria um grande nome para o Inter. Como o Dunga é, com quem não tive a oportunidade de conversar. E como outros nomes também são. Mas não adianta ficar sonhando com uma situação que talvez não aconteça, porque o Dorival está empregado. Se tiver de ser o Cuca, que venha tranquilo, ele tem uma capacidade imensa de organizar times. Todos estes grandes nomes nós estamos analisando, mas queremos fazer com que o treinador chegue tranquilo, em um ambiente calmo, para colocar seu pensamento em prática.
Sobre a rejeição dos torcedores a Cuca, Fernandão reiterou o mesmo pensamento: não há pressa em anunciar o novo treinador do Inter. O mais importante, primeiro, é arrefecer a turbulência.
- O torcedor é passional. O Tite tinha uma grande rejeição pela passagem no Grêmio e foi campeão da Sul-Americana. O Roth também e ganhou a Libertadores. O torcedor muda se o treinador chegar e fizer um bom trabalho em campo. Por isso não temos a urgência de colocar logo um nome em meio a um turbilhão de coisas, colocando o nome dele na fogueira - concluiu.

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