terça-feira, 20 de setembro de 2011

Jobson não aparece, e reunião com o Botafogo é adiada mais uma vez

Jogador foi ao Pará para resolver problemas particulares. Novo encontro deverá acontecer na próxima semana

Por Fábio Leme Rio de Janeiro
jobson atacante (Foto: NIldo Monteiro/Globoesporte.com)Jobson volta ao Pará para resolver problemas
pessoais (Foto: NIldo Monteiro/Globoesporte.com)
Estava prevista para o início da tarde desta terça-feira mais uma reunião entre o atacante Jobson, seu empresário Antenor Joaquim e o gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros. Mas o xodó da torcida alvinegra não compareceu. Após vir de São Paulo para buscar o atleta, Antenor recebeu a notícia, ainda nesta manhã, de que Jobson havia ido para sua cidade natal, Conceição do Araguaia, no Pará, alegando motivos particulares.
Por volta das 12h30m, Antenor, sozinho, chegou a General Severiano para se reunir com o dirigente alvinegro. Lá, deu a notícia da ausência de Jobson e ouviu de Anderson Barros que sem o jogador não haveria muita conversa. Ao longo do pouco tempo de encontro, Jobson chegou a falar com o dirigente alvinegro, por telefone, para dar suas explicações e tirar algumas dúvidas que ainda tinha quanto à punição na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Ao sair de sua sala, Anderson Barros encontrou a reportagem do GLOBOESPORTE.COM e confirmou o ocorrido.
- A reunião com Jobson ficou para a semana que vem. Sem ele não tem o que conversar. O Botafogo quer tratar o caso diretamente com o atleta – afirmou o dirigente.
Em um shopping próximo do clube, Antenor Joaquim também confirmou o episódio e aproveitou para deixar clara sua posição sobre a intenção do Glorioso em exigir que Jobson seja internado, caso queira voltar a defender a camisa alvinegra.
- Eu não sou contra o Jobson ser internado, pelo contrário, só acho que isso depende do próprio jogador. Nem eu, nem do Botafogo, temos como impor isso a ele. Só depende dele próprio – frisou.
No fim da tarde, o presidente Maurício Assumpção comentou o ocorrido.
- Não posso dizer que a paciência tem limite. Mas eu não vou ser o presidente do Botafogo para sempre. Tem eleição no fim do ano. E pode ser que as pessoas que estão à minha volta acreditem que não vale mais a pena. Mas todo mundo sabe que em relação a mim tem a questão pessoal. O Jobson vai ter mais uma chance. Vamos tentar de novo. Mas depende do que ele quer para a vida dele. Acho que é claro para todo mundo que ele está jogando fora um talento. O discurso dele não condiz com suas atitudes. Ele não tem feito o que se esperava pelo que ele prometia - disse o presidente alvinegro.

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