terça-feira, 12 de junho de 2012

Ainda em busca da forma, Dedé diz estar abaixo de Renato e Rodolfo

Mito elogia atual dupla de zaga do Vasco e admite ainda não ter condição de jogar 90 minutos após dois meses parado

Por André Casado e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Dedé no treino do Vasco (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Dedé usa jogo-treino para recuperar a forma
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Por mais que ansiedade seja grande – principalmente a da torcida –, o momento é de ter paciência. Quem avisa é o próprio Dedé, que não esconde o desejo de jogar com regularidade, após dois meses parado por causa de um edema na perna esquerda. No entanto, o zagueiro reconhece que precisa de melhor condicionamento e que, por isso, não está garantido entre os titulares. Por mais que alguém possa pensar o contrário.
Dedé atuou 38 minutos da partida contra o Bahia, no último domingo, e 63 minutos do jogo-treino contra o Duque de Caxias, nesta terça-feira. O zagueiro assumiu o cansaço e teve a certeza de que hoje não tem condição de aguentar o ritmo de um jogo inteiro. Além disso, preferiu enaltecer o bom momento da atual dupla de zaga, afirmando que, com Renato Silva e Rodolfo, o Vasco está em boas mãos.
- Para o grupo, o melhor é seguir jogando com Renato e Rodolfo. Eles estão com ritmo grande e jogando bem. Não sei se durante a semana o meu condicionamento vai aumentar o suficiente. Senti um cansaço no jogo-treino, e se o jogo fosse amanhã eu não estaria preparado. O torcedor precisa entender que dois meses parado são mais do que um período de férias, fiz poucos exercícios. É bom manter o que está dando certo. Todo mundo vê uma situação boa para eu voltar, mas para isso tenho que estar melhor do que os dois. A defesa hoje está muito bem. Então, o treinador é quem tem que resolver - disse.
A confiança mostrada em campo em seu retorno foi, também, um alívio. Dedé admitiu ter vivido angústia durante o longo período de tratamento, mas que, segundo ele, terminou quando fez suas primeiras jogadas no gramado do Estádio do Pituaçu, no domingo.
- A gente pensa que quando voltar não vai ser a mesma coisa, que vai cair o rendimento ou que vai sofrer a mesma lesão. Mas quando volta e faz um bom jogo, dá um alívio. Sai um peso das costas, e as coisas começam a clarear. É um pensamento negativo que em dez, 15 minutos muda totalmente - afirmou o camisa 26.
Dedé se disse contente com o retorno de outros companheiros ao elenco.
- É uma dor de cabeça boa para o Cristóvão. O elenco estava forte, agora vai se fortalecendo mais. Fagner sentiu um incômodo, achou que não daria para jogar e poderia piorar, mas já está bem. Romulo volta da Seleção, o Eduardo Costa também está melhor. De todos, acho que quem ainda está pior sou eu - brincou.

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