Alonso não teme perder pole por incidente com bandeira amarela

Espanhol garante ter desacelerado após escapada de Grosjean, no Q2, e elogia interrupção do treino após chuva: 'Primeira prioridade é segurança'

Por GLOBOESPORTE.COM Silverst

80 comentários

Após quebrar jejum de 31 provas sem pole positions para a Ferrari, neste sábado, Fernando Alonso não acredita que vá perder o primeiro lugar no grid no GP da Inglaterra por conta da polêmica com a bandeira amarela. Já no final do Q2, o bicampeão do mundo acelerou e garantiu a 10º colocação, justamente quando a direção da corrida sinalizava que os pilotos deveriam diminuir a velocidade após a escapada de Romain Grosjean, da Lotus.

O espanhol, que lidera o Mundial de Pilotos, garante que desacelerou na área sinalizada pela organização, e que não teme uma punição.

- Não fiz um tempo baixo naquele setor durante a volta. Eu recuei no local em que eles estavam retirando o carro – defende-se.

Mesmo com o bom resultado, Alonso admitiu que a pole e o fim do jejum não significam muito para a corrida caso as condições climáticas voltem a atrapalhar.

- Estamos felizes com a pole para a Ferrari, depois de quase dois anos. Para a equipe, foi um longo tempo. Com essas condições climáticas, o treino é uma das coisas menos importantes do ano, porque tudo vai estar embolado após algumas voltas amanhã. Mas é bom começar na frente por conta da visibilidade. Então, estou feliz.

Alonso acabou com jejum da Ferrari, e disse que não teme perder primeiro lugar no grid (Foto: Reuters)

A última pole de Alonso havia sido no GP de Cingapura, em 2010. E o primeiro lugar no treino deste sábado veio com altas doses de emoção: além da forte chuva, que castigou Silverstone e interrompeu a prova por 1h30m, em momento que beneficiou o espanhol, ele ainda travou dura disputa com Mark Webber, da RBR. O australiano acabou em segundo, apenas 0s047 atrás do piloto da Ferrari, que cravou 1m51s746.
O espanhol elogiou a decisão da direção de prova de interromper o treino por conta da chuva. Logo após rodar e quase bater forte no muro, no início do Q2, ele foi um dos pilotos que pediram pela paralisação.

- Era impossível correr. A bandeira vermelha foi uma boa decisão, assim como esperar melhores condições no circuito para corrermos de novo. Às vezes, criticamos as decisões quando não estamos felizes com elas. Hoje, eles fizeram um ótimo trabalho. A primeira prioridade é segurança – disse.