Alecsandro lamenta maior jejum do ano: 'Falta um pouquinho de sorte'

Atacante, que não marca há seis rodadas afirma que jogadores estão cientes das cobranças, mas garante que todos estão incomodados

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

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Alecsandro em treino: jejum de seis jogos
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial Vasco da Gama)

Com 23 gols em partidas oficiais, Alecsandro é o artilheiro do Vasco na temporada. Mas no último domingo completou a sexta partida sem balançar a rede, que representa seu maior jejum do ano. Segundo colocado na disputa dos goleadores do Campeonato Brasileiro, com oito gols – atrás de Fred e Vagner Love –, o atacante admite que o momento não é favorável, mas nem por isso se mostra menos confiante em voltar a cumprir o seu principal papel.
Alecsandro prefere não se estender nas justificativas pelo jejum. O atacante reconhece que não vem fazendo sua tarefa, mas a exemplo do que ocorreu em outras oportunidaes pelo Vasco, ele espera voltar a brilhar numa partida considerada importante – o clássico contra o Fluminense, neste sábado, no Engenhão.
- Quando as coisas não acontecem é preciso ter autocrítica, entender o seu primeio e não achar que o outro é quem está errado. Em alguns jogos tive poucas oportunidades de marcar, mas o que me deixa tranquilo é que não estou jogando mal. Tenho conseguido atacar e marcar. Falta um pouquinho mais de sorte. Tenho a consciência de que preciso voltar a fazer gols. Acho que para isso não preciso mudar nada. Quando passo tantas rodadas sem marcar, fico triste. Mas acredito que o Vasco vai voltar a ser feliz com uma vitória nesse jogo difícil de sábado - disse o atacante, que no ano passado chegou a ficar 12 partidas seguidas sem fazer gols.
A cobrança, entretanto, não é direcionada totalmente a Alecsandro. O mau aproveitamento do Vasco nas últimas cinco rodadas (33,3%) começa a gerar insatisfação por parte da torcida. O camisa 9 enxerga a situação como natural e garante que o grupo não vai fugir das suas responsabilidades no momento de buscar a recuperação.
- A gente não pode enganar o torcedor, que tem o papel de cobrar. Quando eu era torcedor, não queria saber se o salário estava atrasado ou se o time treinava no Cefan. Mas essas cobranças também são boas porque motivam esse grupo vencedor. Podem ter a certeza de que, com esses resultados, muita gente aqui não está conseguindo dormir. Temos de mostrar transparência e o conhecimento de 33% não é aproveitamento de time que vai ser campeão. O nosso aproveitamento geral é de 65%, de quem vai lutar pelo título - frisou.