sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cristóvão rejeita ares de preocupação: 'É reclamar de barriga cheia'

Treinador enaltece regularidade do Vasco no Brasileiro e afirma que duas últimas rodadas não são suficientes para acender o alerta

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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Cristóvão Borges no treino do Vasco (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Cristóvão Borges não vê clima de preocupação
(Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Com um aproveitamento de 40% dos pontos disputados, o desempenho do Vasco nas últimas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro foge à regularidade da equipe no restante da competição. Dessa forma, no momento em que busca reunir suas forças para enfrentar o Flamengo, neste domingo, após uma derrota para o líder Atlético-MG e um empate em casa com o Coritiba, o grupo garante que preocupação é um sentimento que passa longe de São Januário. No clube, a preferência é por lembrar a terceira colocação na tabela e o papel de candidato ao título.

- Claro que não estamos satisfeitos. Para nós isso é pouco e queremos mais. Mas acho tudo normal. Há muito tempo o Vasco vem mostrando regularidade e não tem nada com o que se preocupar. O time está muito bem e vai ficar na mesma posição independentemente dos resultados da rodada. Nós ficamos nove partidas sem perder e sete sem levar gol. Depois da derrota para o Atlético se falou em preocupação e pareceu que houve um desastre. Vejo outras equipes fortes e clubes com capacidade de investimento alta, que é nosso caso, e muitos deles estão distantes do Vasco há algum tempo. Então, isso é reclamar de barriga cheia, e isso Deus castiga - brincou o técnico Cristóvão Borges.

Dedé, que classificou como “horríveis” os resultados do Vasco nas duas últimas rodadas, saiu em nome da defesa, que sofreu três gols contra Atlético-MG e Coritiba. O zagueiro, que volta ao time neste domingo após defender a Seleção Brasileira no amistoso contra a Suécia, admite que será preciso corrigir alguns erros, mas garante que a situação não é digna de preocupação.

- A defesa está bem. Passamos sete jogos sem sofrer gols. Então são três gols sofridos em nove rodadas. Claro que é preciso ficar ligado na situação e entender o que aconteceu de errado. Mas sem desconfiança, com um ajudando o outro - frisou o zagueiro.

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